Governo vai apura chá revelação que ‘tingiu’ cachoeira em MT
A Secretaria de Estado de Maio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) está apurando um chá revelação que “tingiu” uma cachoeira de azul para anunciar o sexo do bebê em Mato Grosso. O objetivo da fiscalização da secretaria é verificar se houve dano ambiental referente ao material lançado na água.
O evento teria sido realizado nesse domingo (25), em uma propriedade particular cortada pelo Rio Queima Pé, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também acompanham o caso.
Em vídeos postados nas redes sociais dos participantes da festa – que foram apagados posteriormente -, é possível ver o momento em que a água da cachoeira muda de cor e fica azul, enquanto um casal e as pessoas que estão em volta comemoram.
O g1 entrou em contato com um dos responsáveis pelo chá revelação, Anderson Reis, que informou que nenhum produto químico foi usado, mas que só se manifestaria sobre a situação depois que a Sema fiscalizasse a cachoeira.
Em nota, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema-MT) informou que vai notificar os proprietários do local para descobrir quais foram os produtos usados para tingir a cachoeira e se há dano ambiental. Veja a nota completa ao final da reportagem.
O município, também em nota, informou que esteve no local da do chá revelação e que está processando as informações para esclarecimentos.
Nota enviada pela Secretaria do Estado de Meio Ambiente:
A Sema-MT irá notificar os proprietários da área para que eles informem quem foram os responsáveis e irá apurar se houve dano ambiental, dependendo do material lançado na água. Uma equipe composta por dois servidores da Sema-MT e quatro servidores da Secretaria do Município de Tangará da Serra estão no local e adjacências apurando a denúncia.
Nota enviada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, de Tangará da Serra:
As equipes de Fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em conjunto com a fiscalização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) estiveram no local da ação e estão processando todas as informações que foram coletadas, tanto com as partes envolvidas quanto dos dados ambientais.
Por Mariana Mouro, g1 MT