Preso mata colega de cela e alega: “era abusador de criança”

Renato Geovane Alves, de 37 anos, preso no presídio da Gameleira, matou o colega de cela esganado, nesta terça-feira (6). Ele está preso a quase um mês por matar um idoso após uma discussão  por som alto, no bairro Nova Lima em Campo Grande – MS.

De acordo com o boletim de ocorrência, por voltar das 15h40 de ontem, agentes penitenciários foram acionados por presos após uma morte dentro de uma das celas do presídio. No local foi encontrado o preso Juliano de Lacerda Bittencourt em um colchão. Ele já estava sem vida.

Questionado sobre o ocorrido, Renato contou que o matou esganado por ele ser uma abusador de crianças. Ambos eram usuários de remédio controlado, porque possuem doença psiquiátrica.

Durante vistoria de rotina, realizada por policiais penais no inicio da tarde, os agentes não notaram comportamento estranho na cela, o que não levantou suspeita do crime.

Morte de idoso

Suspeito foi preso pela Polícia Militar no Nova Lima (Foto: Divulgação)

Renato Geovane Alves, de 37 anos, foi preso em flagrante na terça-feira, dia 9 de agosto, suspeito de matar um vizinho. Aos policiais ele confessou ter esganado José Leocádio da Silva e ateado fogo no corpo do idoso em uma vila de quitinetes no bairro Nova Lima.

José Leocádio da Silva, de 73 anos, foi encontrado morto e queimado dentro da casa em que morava na vila de quitinetes.

No corpo, queimaduras revelaram que a morte violenta e imediatamente a polícia foi chamada. Equipes do GOI (Grupo Operações e Investigações) e da 11ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) ouviram a família do idoso ainda no local e descobriram o desentendimento com um dos vizinhos, dias antes.

Ele contou que no dia anterior teve uma discussão com José por causa de som alto e por isso decidiu matá-lo. Na manhã do dia seguinte, surpreendeu o idoso na varanda de casa e ali mesmo, o matou esganado. Depois, arrastou o corpo para dentro da quitinete, o sentou em uma cadeira e usou uma garrafa de álcool e um isqueiro para atear fogo na vítima.

Depois que o incêndio começou, Renato deixou o local. A porta da casa de José ficou apenas encostada e por isso, quando o filho chegou para visitá-lo, entrou com facilidade. O pai já sem vida há algumas horas quando ele chegou ao local.

 

Por: Cristiano Arruda – Primerira Página