A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está entre as nove das 15 maiores instituições do país que acumularam déficit em 2015. Conforme levantamento publicado pelo G1, a UFMS fechou o ano com déficit de R$ 25 milhões. Ao todo, o prejuízo é de quase R$ 400 milhões.
A reportagem aponta os cortes do Ministério da Educação (MEC) realizados ano passado no setor como causa imediata desse resultado.
Problemas na oferta de serviços, falta de material básico e capacidade limitada para políticas de apoio estudantil são efeitos imediatos da crise.
Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ao menos um terço das federais pediu socorro ao MEC para fechar as contas no ano passado. O corte atingiu, de modo geral, 10% do valor de custeio e 50% dos investimentos previstos nos orçamentos de todas as universidades federais.
O MEC diz que, após reuniões e acompanhamento do impacto das medidas, liberou mais de R$ 200 milhões para 45 das 63 federais. Os cortes foram o resultado de contingenciamento no Orçamento de 2015 por causa da crise financeira no Brasil: o MEC teve R$ 9,42 bilhões bloqueados.
A instituição que teve maior déficit foi a UFRJ (R$ 125 milhões), seguida por: UFTPR (R$ 83,5 milhões), UNB (R$ 60 milhões) e UFPA (R$ 33 milhões).
Correio do Estado