Mesmo com redução do ICMS, ainda não compensa abastecer com etanol em MS

Apesar da redução na alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de 17% para 11,3%, anunciada nesta semana pelo Governo, Mato Grosso do Sul está fora da lista dos estados em que é mais vantajoso abastecer com etanol, em relação à gasolina. A previsão era que a medida reduziria o valor nas bombas em R$ 0,24, o que ainda não aconteceu.

Conforme explica o diretor-executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto pelo preço em que está a gasolina fica mais difícil de competir.

“Enquanto a gasolina continuar a baixar, cada vez mais a paridade fica mais distante de competir”, destaca.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) o valor médio do combustível, no Estado, é de R$ 4,49, enquanto o da gasolina é R$ 5,37. Neste caso, o valor do etanol representa 0,83% do preço da gasolina.

Na Capital, o menor valor pesquisado pela equipe de reportagem do Campo Grande News para o etanol foi de R$ 4,09, contra R$ 5,14 da gasolina. Ou seja, o valor do álcool representa 0,79%.

Pelo cálculo, dividindo o valor do litro do etanol pelo da gasolina, o resultado na bomba ainda é superior a 0,70% e não compensa ao consumidor sul-mato-grossense.

Essa distância fica ainda maior quando constatado o menor preço da gasolina comum a R$ 5,09, na Capital. O percentual neste caso atinge 0,80%.

Lazarotto também ressalta que os preços das usinas de etanol ainda não são competitivos. “Os preços das usinas de etanol aqui ainda não é competitivo , toda a produção do Estado é vendido para outros estados”, completa.

Em junho deste ano, após a PEC 194, que limita a cobrança do ICMS de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, Mato Grosso do Sul já havia reduzido a alíquota de 20% para 17%.

Apesar da redução na alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de 17% para 11,3%, anunciada nesta semana pelo Governo, Mato Grosso do Sul está fora da lista dos estados em que é mais vantajoso abastecer com etanol, em relação à gasolina. A previsão era que a medida reduziria o valor nas bombas em R$ 0,24, o que ainda não aconteceu.

Conforme explica o diretor-executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto pelo preço em que está a gasolina fica mais difícil de competir.

“Enquanto a gasolina continuar a baixar, cada vez mais a paridade fica mais distante de competir”, destaca.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) o valor médio do combustível, no Estado, é de R$ 4,49, enquanto o da gasolina é R$ 5,37. Neste caso, o valor do etanol representa 0,83% do preço da gasolina.

Na Capital, o menor valor pesquisado pela equipe de reportagem do Campo Grande News para o etanol foi de R$ 4,09, contra R$ 5,14 da gasolina. Ou seja, o valor do álcool representa 0,79%.

Pelo cálculo, dividindo o valor do litro do etanol pelo da gasolina, o resultado na bomba ainda é superior a 0,70% e não compensa ao consumidor sul-mato-grossense.

Essa distância fica ainda maior quando constatado o menor preço da gasolina comum a R$ 5,09, na Capital. O percentual neste caso atinge 0,80%.

Lazarotto também ressalta que os preços das usinas de etanol ainda não são competitivos. “Os preços das usinas de etanol aqui ainda não é competitivo , toda a produção do Estado é vendido para outros estados”, completa.

Em junho deste ano, após a PEC 194, que limita a cobrança do ICMS de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, Mato Grosso do Sul já havia reduzido a alíquota de 20% para 17%.

O aposentado Castro acredita que a gasolina deveria estar mais barata para o consumidor (Foto: Marcos Maluf)
O aposentado Castro acredita que a gasolina deveria estar mais barata para o consumidor (Foto: Marcos Maluf)

 

Na visão do aposentado Castro Alves Pereira Rindin, de 67 anos, o álcool deveria estar ainda mais em conta com a redução do imposto. Ele conta que apesar de ter preferência pela gasolina, estava abastecendo com o álcool, pelo valor.

“Não faço essa conta da relação entre os preços dos combustíveis. Tenho acompanhado que teve as reduções e o álcool deveria estar ainda mais barato”, comenta.

O engenheiro mecânico, Raul Assi Junior, de 54 anos, disse não ser adepto ao álcool, devido a confiabilidade no combustível.

“Mesmo que compensasse, eu não colocaria o álcool, por uma questão de confiabilidade no combustível. Já faz mais de cinco anos que eu abasteci a última vez com álcool. A autonomia não era a mesma que a gasolina e o desempenho também não era bom”, disse.

 

Por Izabela Cavalcanti e Cleber Gellio – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS