O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MP/MS) protocolou ação civil pública sobre contratação de servidores fantasmas na prefeitura de Campo Grande. Na ação, é pedido o bloqueio dos bens do prefeito Gilmar Olarte, do secretário municipal de Infraestrutura, Valtemir de Brito, e outros servidores.
O advogado de defesa do prefeito e do secretário, Jail Benites de Azambuja, disse que ainda não tomou conhecimento do teor da ação e acusou o Ministério Público de entrar com ação para levantar “cortina de fumaça” para pressionar o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) e a Câmara Municipal de Campo Grande.
A ação também cita a diretora-presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Elizabeth Félix da Silva Carvalho, e o filho dela Felipe Félix de Carvalho, que trabalhou como comissionado e já foi exonerado da prefeitura.
Ao G1, Beth disse que não tomou conhecimento da ação e acredita que o filho também não esteja sabendo, já que não entrou em contato com ela.
Além deles, outros quatro servidores que ocuparam cargo de assessor especial e cargo comissionado também foram citados na ação. A assessoria da prefeitura de Campo Grande disse que não vai se pronunciar por tratar de ação contra as pessoas e não contra a instituição.
A ação de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa foi protocolada na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos na quarta-feira (20). Conforme a assessoria do MP/MS, os citados serão notificados para apresentar a manifestação e só depois a Justiça vai decidir se dá prosseguimento na ação.
G-1 MS