Sindicato Rural promove reunião do “Campo Futuro da CNA Brasil e CEPEA”
Na terça-feira (12) o Sindicato Rural , o Sistema Famasul (SENAR/MS) e a Fundação Chapadão participaram do Campo Futuro da CNA Brasil e CEPEA.
O Campo Futurotem como objetivo aumentar a precisão dos custos de produção da Safra 21/22. Os representantes participantes colaboraram com os valores médios de preços praticados em Chapadão do Sul como o custo de insumos, despesas administrativas, maquinários, valores de mão de obra, modalidade de financiamentos, seguros e modalidades de comercialização.
Com essas informações a precisão do custo de produção por saca será mais efetivo e proporcionará melhor planejamento para a próxima safra. O projeto Campo Futuro trabalha com estas variantes que podem fazer a diferença no resultado final do agronegócio. A gestão financeira da propriedade rural deve receber a mesma atenção que as atividades de produção. As que envolvem a gestão são bastante intuitivas ainda e – por isso – muitas vezes não são encaradas de forma técnica.
Uma das principais dificuldades que o produtor enfrenta é a falta de informações gerenciais na sua propriedade. Hoje, ele tem acesso a dados técnicos e financeiros de diversos países, porém possui poucos registros de sua própria atividade. Além disso, o excesso de informações sobre o mercado, muitas vezes, dificulta a seleção do que realmente faz diferença na gestão do negócio. Existem mecanismos que, quando bem utilizados, trazem bons resultados, como o preço futuro dos principais produtos agropecuários negociados em bolsa.
O projeto Campo Futuro levanta informações por meio de painéis realizados nas principais regiões produtoras. Consiste em uma reunião técnica in loco com a participação dos agentes da cadeia produtiva (produtores, técnicos da agroindústria e representantes de lojas de insumos), para definição de uma propriedade modal. Após a realização dos painéis, as matrizes de custos e as informações sobre as receitas médias são atualizadas mensalmente pelas instituições parceiras.
A programação segue uma lógica que apresenta a realidade da região, comparando-a com o resto do Brasil e destacando suas potencialidades e gargalos. Na sequência, especialistas levam a esses produtores o que há de mais atual em cada cultura analisada. É assim, com informação e capacitação que o agronegócio brasileiro avança.