Mulher que assassinou adolescente a machadadas senta no banco dos réus em Chapadão do Sul
Iniciou na manhã desta segunda-feira (11) o júri de Tayara Caroline Silva, acusada do assassinato de Ingrid Lopes Ribeiro, de 13 anos. O crime aconteceu em janeiro de 2020, em Chapadão do Sul.
Tayara esta sentada no banco dos réus depois de mais de dois anos após o crime. Elaestá sendo julgada pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, acusada de matar Ingrid a machadadas e depois enterrar o corpo da menina no quintal de uma casa.
Segundo o site Chapadense News, nesta manhã o Delegado Felipe Potter era ouvido como testemunha pelo promotor Matheus Cartapatti.O Tribunal do Júri está sendo presidido pelo juiz titular da 1ª Vara da Comarca de Chapadão do Sul, Dr. Sílvio Prado. A acusação de parte do Ministério Público é feita pelo promotor Dr Matheus Cartapatti. Outros dois advogados integram o Júri composto por três mulheres e quatro homens.
Assassinou menina a machadadas
Em março de 2021, Tayara acabou presa depois de ter, na época do crime, a liberdade concedida pela Justiça. A prisão foi feita por policiais civis de Cassilândia, através do SIG (Setor de Investigações Gerais). Tayara havia chegado de Paranaíba, após pegar carona com um caminhoneiro, e tentava outra carona na saída da cidade quando foi abordada.
Conforme as investigações, o crime teria sido motivado por ciúmes de Tayara, já que Ingrid estaria se relacionando com o ex-namorado dela. Assim, a ré planejou a emboscada para matar a adolescente, que foi atraída até a casa e morta a golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente que teria ajudado no crime contou que Tayara teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias. Só depois desses dias, eles voltaram até a casa e enterraram Ingrid.
A menina foi enterrada de ponta cabeça, em uma cova. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico. Uma denúncia anônima levou os policiais até a casa onde estava o corpo. Segundo a polícia, a pessoa que fez a denúncia disse onde o corpo estava e deu detalhes sobre como foi enterrado.
Aos fundos da casa existe um pequeno espaço, onde os autores, ou autor, cavou e enterrou o corpo em volta de um lençol. Posteriormente, foi colocada uma “carriola” sobre o local para dificultar a visão da terra remexida.(Midiamax – Renata Portela)