Paranaíba identifica variedades produtivas e expande área dedicada à soja

Fundação Chapadão conduziu mais de 78 cultivares para viabilizar a soja na região

O produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Paranaíba, Fábio Carvalho Macedo, há nove anos, cedia uma área de 2,5 hectares para experimentos da Fundação Chapadão, com apoio da Aprosoja/MS. Identificadas as variedades ideais para aquele solo, Paranaíba expandiu a área de cultivo de soja para 5 mil hectares, e o agricultor já soma cinco safras comerciais. Macedo revelou o fato nesta sexta-feira (24), durante a 6ª etapa do Circuito Aprosoja/MS, que ocorreu no município de Paranaíba.

Médico veterinário e pecuarista, Macedo lembra que não era comum se falar em agricultura há alguns anos, no município de Paranaíba, e que a expansão se deve à ciência. “Esse Circuito de hoje, vem coroar o trabalho realizado pela Fundação Chapadão, Aprosoja/MS e Famasul, vem demonstrar o potencial de uma região, e despertar o interesse do produtor rural para essa pra essas questões, tanto da soja quanto do milho, despertar para o potencial agrícola da nossa região”, explica o presidente do Sindicato.

Segundo ele, essas entidades proporcionam impacto econômico e social. “Abrem novos horizontes, que podem valorizar a terra, geração de emprego, e aumentar a rentabilidade do produtor rural, a diversificação da matriz econômica e assim por diante. Acho que é de suma importância despertar esse interesse do produtor rural, tirá-lo da zona de conforto, e esperamos que isso seja apenas o começo de uma grande história de sucesso”, completa Fábio Macedo, referindo-se às explanações do Circuito Aprosoja/MS.

Em consonância com Macedo, o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, valoriza o papel da Fundação Chapadão, e divide os méritos dessa expansão, com o empenho do agricultor da região. “Fundação Chapadão trouxe resultados muito importantes na implantação da cultura na região. Apresentaram aqui a produtividade ao longo dos últimos dez anos, novas cultivares que podem ser implantadas, os produtos que devem ser utilizados, tudo isso somado aos produtores, que aplicam suas experiências, erros e acertos no seu sistema de produção, tecnologias de integração e culturas de cobertura, gera não só uma região mais produtiva, mas uma produção com sustentabilidade, com exemplo prático de sequestro de carbono”. De acordo com o pesquisador da Fundação Chapadão, Fábio Abrantes, até o momento foram realizadas dezenas de ensaios de cultivares em Paranaíba, onde conduziram 78 cultivares, buscando a viabilidade da região e a validação para o ambiente. Para o sucesso das pesquisas, a Fundação contou com apoio do Sindicato Rural local, Governo do Estado de MS, Aprosoja/MS e do Sistema Famasul.

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