O projeto desenvolvido na Universidade Federal De Mato Grosso do Sul busca fortalecer a economia local através de práticas de sustentáveis entre os municípios do estado, com maior enfoque nos sítios arqueológicos que possuem arte rupestre e registros de passagens de seres vivos, buscando também preparar a comunidade para a movimentação de renda através dos ecossistemas locais.
O projeto tem como base a arqueologia, campo importante para entender como os seres humanos que habitaram esses locais anteriormente realizavam suas atividades e construíram seus ambientes. Através de evidências históricas concentradas no solo, materiais enterrados pelo tempo e principalmente a Arte Rupestre, acontece a necessidade de recolher essas informações e estudá-las aqui no estado.
O programa funciona em seis linhas de atuação: setor turístico, trabalhos científicos, produção de bijuterias e jóias, comidas típicas e regionais, apoio e divulgação da agricultura familiar e por fim customização de produtos. Todos integram e agem nas 14 cidades em que a Rota atua, possuindo entre elas nomes como Jaraguari, Chapadão do Sul e Alcinópolis. A Rota espera nos próximos períodos que se tenha um aumento no número de sítios arqueológicos e paleontológicos registrados, um giro na economia e a geração de empregos nas áreas de Turismo e comércio local. E também no quesito social a popularização a nível nacional do conhecimento que pertence a essas regiões, visando a valorização e divulgação dos locais sem esquecer a preservação ambiental.
Os alunos que integram o projeto são de áreas distintas que vão desde Engenharia de Computação a História, e através da participação deles pretende-se que aconteça a imersão de estudantes tanto em temáticas arqueológicas como na comunidade local, os professores responsáveis são Ivo Leite Filho e Lia Brambilla. Por fim, a iniciativa conta com a parceria da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, FUNDECT – Fundação de Apoio à Ciência, Pesquisa e Tecnologia de Mato Grosso do Sul, entre outros.