Com duas mortes na região, saiba o que fazer em casos de picada de escorpiões e como evitar
No final de abril, uma menina de três anos morreu após ser picada por um escorpião enquanto brincava no quintal da residência da família, em Paranaíba e no inicio desta semana um menino de sete anos morreu em Cassilândia também por uma picada de escorpião no pescoço, quando colocava um capacete na cabeça. A presença de escorpiões nas casas tem alertado a população.
A responsável pelo setor, Ana Paula Nogueira explica que pequenas adaptações em casa podem garantir a segurança das famílias. “A principal recomendação é a instalação de barreiras físicas, ou seja, vedação de ralos, pias, caixas de gordura; telinhas em passagens de água e fiação elétrica”, aponta Nogueira.
Além disso, rachaduras em muros e paredes também podem servir de esconderijo para esses animais e requerem cuidados. “Todo esse serviço representa quase 100% de solução para evitar a ocorrência em residências”, ressalta a responsável pelo Setor de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos.
Outras ações requerem atenção para evitar acidentes com escorpiões, conforme orienta Nogueira. “Sempre verificar sapatos, capacetes, sacudir roupas também”. Ela também indica distanciar camas das paredes e reforçar os cuidados ao manipular restos de construções. “Sempre usar luva e calçados fechados para isso”.
O que fazer em casos de picadas
Se mesmo com as orientações, a pessoa ou algum familiar seja picado por um escorpião, o recomendado é buscar, imediatamente, uma unidade de saúde.
“O mais rápido possível, principalmente tratando-se de crianças. Só está com dor? É recomendado ir a uma unidade, pois o tempo de atendimento é importantíssimo nesses casos”, afirma Nogueira.