Missões colocam Goiás no centro do mercado global

O governador Marconi Perillo lidera a 5ª missão comercial ao exterior nesta gestão, desta vez à Oceania. Está na Austrália desde sexta-feira (12) e depois seguirá para Nova Zelândia, onde ficará até 20 de fevereiro. Mais uma vez, Marconi busca inserir Goiás como um dos fortes parceiros da economia globalizada. Fará palestras nas quais apresentará as potencialidades do Estado, se reunirá com empresários, governantes e conhecerá serviços públicos modernos em algumas localidades.

O resultado da missão à Oceania deve aprimorar o alcançado nas missões anteriores: investimentos milionários, milhares de novos empregos e fortalecimento da competitividade goiana. Marconi intensificou as missões internacionais em seu terceiro mandato e tem demonstrado que agora, no quarto, deve manter o ritmo, em virtude dos bons resultados alcançados.

O crescimento vultoso do PIB goiano, principalmente nos últimos anos, é o principal número que ratifica o peso da interlocução com a economia mundial. A instalação de grandes empresas de diferentes setores e a geração de milhares de empregos também confirmam que, a cada vez que Goiás é apresentado lá fora, sua economia ganha novo pulso e o Estado acelera em desenvolvimento.

O exemplo mais recente é missão à Europa, realizada entre os dias 16 e 29 de outubro de 2015. Marconi participou de 48 eventos, dentre seminários, palestras, audiências e visitas a universidades; impulsionou a parceria com grandes universidades europeias para programas de intercâmbio e garantiu a instalação das empresas Heineken e Gerresheimer no Estado. A Heinekein está em processo de instalação de uma fábrica em Itumbiara, com investimentos de R$650 milhões, e geração de 650 empregos diretos e indiretos.

A multinacional do setor de embalagens farmacêuticas Gerresheimer será instalada em Anápolis, com investimentos de R$50 milhões e geração de 800 empregos diretos e indiretos. Na Europa, o governador também se reuniu em Madri (Espanha) com empresários do setor farmacoquímico e de bioenergia interessados em produzir em Goiás, por meio de parcerias com a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego).

Empresários e prefeitos dizem que missões comerciais são essenciais para Goiás

O presidente da São Salvador Alimentos (Super Frango), Zé Garrote, avalia que estas missões comerciais são oportunidades para os empresários ampliarem sua atuação e, com isso, gerar mais emprego e renda. “Participei de uma missão em 2004 para a Ásia. Um ano depois comecei a exportar um contêiner (25 toneladas). Neste ano, vamos chegar a 36 mil toneladas sendo vendidas para 61 países. Por isso essas missões são importantes para o fortalecimento comerciais das empresas que estão instaladas no Estado”, destaca.

O superintendente do Porto Seco de Anápolis, Edson Tavares, por sua vez, destaca o impacto positivo das missões comerciais realizadas pelo governo do Estado, principalmente para empresas de médio porte. “É a oportunidade para estes empresários mostrarem seus produtos para um mercado novo. Além disso, o Estado pode divulgar seus potenciais e atrair mais riquezas para cá. Com o dólar em alta e crise econômica, sair do país para mostrar seu arranjo logístico e pessoal é uma estratégia certa”, afirma.

O prefeito de Anápolis, José Gomes (PT), destaca o impacto positivo na arrecadação dos municípios. “Quem não é visto não é lembrado. Além do investimento direto, os municípios tem a ganhar com arrecadação de tributos. O ICMS é a maior fonte de recursos das cidades goianas hoje. Toda a movimentação realizada por estas empresas causa um impacto positivo nos cofres estaduais e no repassa para os municipais. Com certeza, os benefícios são enormes”, diz.

Reflexos

No ano passado, foram vendidos 917 produtos produzidos e manufaturados em território goiano diferentes para 145 países. O superintendente executivo de Comércio Exterior do Estado, William O’Dwyer, afirma que a diversificação da pauta de exportação e ampliação do número de compradores é prova do amadurecimento do Estado no comércio internacional. Segundo ele, este desempenho foi alcançado graças às rodadas de negócios e missões comerciais realizadas pelo governador Marconi Perillo junto a empresários e representantes do corpo diplomático em atuação no Brasil e exterior.

“Foram mais de 250 reuniões com compradores estrangeiros em 2015, realizadas em sete missões, cinco eventos, seis missões recebidas e dezenas de reuniões individuais. Boa parte delas se converteu em negócios para os empresários goianos, que impactaram de forma positiva nas vendas internacionais. Isso possibilita as empresas gerarem mais emprego e renda para o povo goiano, impactando de forma positiva na economia”, explica O’Dwyer.

Goiás triplicou parceiros comerciais

Atualmente, com a ativação das missões internacionais desde 1998, Goiás exporta para mais de 160 países. Em 1998, exportava apenas para 50. A balança comercial do Estado cresceu mais de 2000%, desde então. O Estado exportava 384 milhões de dólares, e hoje exporta cerca de 8 bilhões de dólares.

“Lá fora, as pessoas não conhecem nosso Estado. Não têm informação de que nós somos um Estado central, estratégico, desenvolvido economicamente e que oferece uma série de oportunidades. E nessas palestras e seminários eu levo todas as informações econômicas e sociais sobre o nosso Estado”, disse e o governador.

“As pessoas ficam surpresas. E muitas delas que sequer tinham pensado em trazer investimentos para o Brasil começam a cogitar a investir aqui, a vir para Goiás. Afinal de contas, se juntarmos com Brasília nós somos um mercado consumidor de mais de 10 milhões de pessoas, e isso é um mercado poderoso em qualquer parte do mundo”, avalia Marconi.

As missões internacionais têm funcionado como intercâmbios comerciais e expandido as negociações com empresas de múltiplos setores. Desde 1998 para cá, no primeiro mandato de Marconi, Goiás perdeu a timidez e passou a buscar investimentos no mundo inteiro. Saltou de um PIB de R$17,4 bilhões, em 1998, para R$155 bilhões, em 2014. Marconi trabalha com a visão de um governante moderno, que compreende que é preciso abrir a economia do Estado para o mundo, para que seja possível driblar a competitividade.

No ano passado, o governador empreendeu quatro missões. Na primeira, em março, esteve na França e Itália. Em abril visitou Portugal. Em maio, Boston e Nova York (EUA), e em outubro liderou a missão à Europa, na Espanha, Alemanha, Bélgica e Holanda.

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