O último dia de Carnaval foi marcado pela violência na cidade de Chiador, no interior de Minas Gerais, que faz divisa com o Rio de Janeiro. O prefeito da cidade foi assassinado com pelo menos seis tiros, na noite dessa terça-feira, por dois motoqueiros. Uma segunda pessoa que estava com o prefeito teria ficado ferida e estaria internada em estado grave.
De acordo com a Polícia Militar do município, Moisés da Silva Gumieri, de 36 anos, que era prefeito da cidade, estava em uma festa no clube municipal, por volta de 21h dessa terça, com uma outra pessoa que ainda não foi identificada, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e dispararam. Gumieri foi atingido por pelo menos seis tiros na cabeça e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A vítima que o acompanhava também foi socorrida em estado grave e levada para a unidade médica.
Após a fuga, um dos suspeitos de atirar contra Gumieri, teria morrido após a moto em que ele estava, bater em um muro. O homem foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos após dar entrada no UPA da cidade. O segundo bandido conseguiu fugir. A Polícia Militar fez um cerco na cidade a procura do outro suspeito, mas até a manhã desta quarta-feira ele não havia sido localizado.
Moradores da cidade, revoltados, teriam tentado invadir a UPA da cidade para agredir o bandido que já estava morto. A PM precisou intervir para evitar a revolta dos habitantes de Chiador. O corpo do prefeito foi encaminhado para a cidade de Três Rio, no estado do Rio de Janeiro.
Moisés da Silva Gumieri, que era empresário da cidade, que tem aproximadamente 3 mil habitantes, deixa mulher e filhos. Ele foi eleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no primeiro turno das eleições de 2012. A prefeitura da cidade ainda não informou o dia do velório e do enterro do político.
A Polícia Civil de Minas Gerais, por telefone, informou que uma equipe está investigadores no local para apurar o caso. No entanto, o órgão não conformou a quantidade de tiros que atingiram o prefeito e nem se um dos suspeitos teria morrido.
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