Fundação Chapadão realizou Tuor da Soja em Chapadão do Céu

A Fundação Chapadão, realizou nessa manhã na cidade de Chapadão do Céu, Tour da Soja/ILP.

O evento realizado na fazenda Maraney, teve a apresentação 90 variedades de soja RR e Intacta.

Para a realização desse evento, a Fundação Chapadão teve com apoio, da Prefeitura e Câmara Chapadão do Céu (GO), e a parceria com os proprietários da fazenda e de mais 23 empresas do seguimento da cultura da soja.

A abertura do Tour foi feita pelo presidente da Fundação, Adriano Loeff, que agradeceu a presença de todos, em especial ao senhor Irineu, proprietário da área, que vem sendo o parceiro da fundação nos eventos já realizado no município e as empresas participantes do Tour.

Plante refugio

O engenheiro agrônomo da fundação Jefferson Luiz, falou na abertura da importância do Refúgio nas lavouras.

Jefferson afirmou que o plantio da área de refúgio é fundamental para manter a eficiência da tecnologia Intacta.

As plantas com a tecnologia Intacta produzem a proteína Bt (Cry1Ac), que causa a morte de insetos-praga. Entretanto, o uso incorreto dessa tecnologia pode prejudicar a sua eficiência.

Para preservar a eficiência da tecnologia é importante manter um pequeno grupo controlado de insetos vulneráveis à proteína Bt. Desse modo, eles vão acasalar e manter uma pressão seletiva baixa naquele ambiente, reduzindo o risco de surgimento de insetos-alvo resistentes. Ou seja, plantando a área de refúgio a tecnologia Intacta funciona melhor e se mantém eficiente por mais tempo.

Como plantar a área de refúgio?

A área de refúgio não precisa necessariamente ser contínua. O produtor pode intercalar os talhões com tecnologia Intacta e as áreas de refúgio. Entretanto, existem algumas regras importantes:

  • 20% da área total da lavoura deve ser ocupada por soja convencional ou não intacta.
  • Nenhuma área semeada com Intacta pode estar distante mais de 800 metros de uma área de refúgio.
  • A cultivar semeada como refúgio deve ter um ciclo similar à cultivar de intacta.
  • O manejo da área de refúgio deve ser conduzido como qualquer área de refúgio não-Bt. E o manejo com inseticida deve ser realizado somente quando a infestação de pragas atingir os níveis de ação recomendados pela Embrapa.
  • Inseticidas a base de Bt não devem ser utilizados nas áreas de refúgio.

Após a apresentação do agrônomo, os participantes do Tuor, visitaram os campos experimentais das empresas, conhecendo o potencial de cada cultivar.

O encerramento foi com um almoço realizado na cidade de Chapadão do Céu.

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