A secretária Municipal de Saúde Adriana Tobal, apresentou na tarde de segunda-feira, 1° de fevereiro de 2016, durante a realização da Audiência Pública na Câmara dos Vereadores de Costa Rica – MS, o relatório do terceiro e último quadrimestre de 2015 dos serviços desenvolvidos pela sua pasta.
O presidente da Casa de Leis, vereador Averaldo Barbosa da Costa abriu a sessão que contou com a participação do prefeito Waldeli dos Santos Rosa, dos secretários de Governo, subsecretários, assessores, vereadores, servidores da Secretaria Municipal de Saúde, da Casa e da sociedade em geral.
Ao fazer uso da Tribuna, a secretária Adriana Tobal apresentou um relatório com todas as ações executadas nas seis unidades de ESF – Estratégia Saúda da Família – e FHCR -Fundação Hospitalar de Costa Rica. Além de detalhar as especialidades ofertadas, o número de consultas e procedimentos, de cirurgias, dos exames laboratoriais e de alta complexidade, das visitas domiciliares, a locomoção de pacientes para tratamento em outras cidades, os serviços de atenção básica, saúde bucal, atendimentos pelo CAPS – Centro de Atenção Psicossocial – e etc.
Dados
Costa Rica conta com seis (6) equipes de ESF – Estratégia de Saúde da Família – sendo, cinco (5) para atender a população da zona urbana e uma (1) equipe que atende a população da zona rural, tendo assim 100% de cobertura populacional.
Adriana declarou que foram diversas as conquistas da Secretaria de Saúde no ano de 2015, ela citou a prevenção, o atendimento pela Fundação Hospitalar aos pacientes com transtornos mental e uma cobertura de atendimento de 100% aos moradores da cidade.
“No total foram cerca de 90 mil atendimentos no ano de 2015. Considero esse número positivo, pois mostramos a grande capacidade de atendimento que o município tem. Ao mesmo tempo, esse número é negativo, pois a média de atendimento por pessoa fica mais alta do que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde que é de 1,5 por pessoa”, explica a secretaria.
O prefeito de Costa Rica/MS, Waldeli dos Santos Rosa, explanou detalhadamente os demonstrativos de receitas correntes, tributárias e patrimoniais, despesas e fontes de recursos. Ele afirmou que os gastos com a saúde precisam ser melhorados e ainda ressaltou que os serviços de atenção básica devem ser somente para quem mora na cidade.
“O município deve fazer uma gestão compartilhada, detalhando os gastos e diminuindo as despesas. Estamos fazendo um trabalho árduo de prestar serviço de atenção básica somente a quem mora na cidade, pois o valor que recebemos é por quantidade de habitantes. Os serviços de urgência e emergência sim, podem ser estendidos a qualquer pessoa que precisar, seja ela moradora ou não de Costa Rica”, afirma Waldeli.
Essa prestação de contas acontece para que haja o cumprimento da Lei Complementar 141, artigo 36, onde as casas legislativas devem realizar audiências públicas para que os secretários de saúde (municipais e estadual), prestem contas dos serviços prestados.