Após 30 dias, bombeiros encerram buscas por idosa desaparecida em cachoeira de MS; nenhum vestígio foi encontrado

As buscas por Tânia Bonamigo, de 62 anos, chegaram ao fim nesta terça-feira (8), após 30 dias de operação na cachoeira Los Pagos, em São Gabriel do Oeste (MS), a 137 km de Campo Grande. No anúncio, realizado pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, foi divulgado que nenhum vestígio ou informação sobre o paradeiro da vítima foi encontrado.

Em nota, o Corpo de Bombeiros afirma que “a Corporação se solidariza com a família da vítima e, desde já, reforça que está pronta para agir a qualquer momento, caso surja alguma informação ou vestígio sobre a senhora desaparecida”.

Drones, cães farejadores, funcionários de fazendas vizinhas e militares do Corpo de Bombeiros em rapel foram utilizados na tentativa de localizar o paradeiro de Tânia.

Passeio em cachoeira

 

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, Tânia teria ido fazer uma trilha com parentes em uma cachoeira. Em dado momento, a vítima se separou do grupo e acabou se perdendo na mata.

Ninguém soube informar se ela chegou a entrar na cachoeira, que tem 70 metros de queda. Uma das hipóteses é de que Tânia esteja perdida na mata.

A turista, segundo os bombeiros, estava com um grupo de familiares e amigos conhecendo a região. O local do desaparecimento é conhecido como cachoeira Los Pagos, muito frequentado por turistas e de difícil acesso.

Familiares compartilharam fotos de Tânia nas redes sociais com esperança de encontrá-la viva. — Foto: Reprodução/RedesSociais
Familiares compartilharam fotos de Tânia nas redes sociais com esperança de encontrá-la viva. — Foto: Reprodução/RedesSociais

 

 

A trilha onde a mulher caminhava possui apenas 45 cm de largura e está próxima de penhascos de até 75 m de altura. O major Fábio Pereira, do Corpo de Bombeiros, explica que apesar do local ser bastante turístico, as trilhas possuem larguras bem pequenas.

“Elas são muito estreitas, tem uma largura aproximadamente de 45 cm, ou seja, somente uma pessoa consegue passar e do lado dessa trilha estreita tem um penhasco. Lá embaixo tem pedras perigosas, bem como no caminho tem pedras escorregadias e trechos repletos de possíveis animais peçonhentos, como cobras, e perigosos, como abelhas”, detalha o major

Por Renata Barros, g1 MS