Os produtores devem tentar reduzir os gastos com os insumos agrícolas e recorrer a Cédula de Produtor Rural (CPR), mas segundo o diretor de agronegócio do Itaú BBA, Pedro Fernandes, vai ser uma opção cara, devido o aumento dos juros.
O crédito rural oferecido aos produtores para a safra 2021/22 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), foi suspenso em razão do esgotamento de recursos financeiros. Segundo a secretaria do Tesouro Nacional, essa retirada de crédito começou a valer na segunda-feira(07) e vai se estender até o dia 28 de fevereiro.
A retirada temporária e inesperada do crédito rural, deixou os produtores preocupados em como vão fazer o financiamento de sua safra, pois agora as opções disponíveis são mais caras. Para o consultor jurídico e ex-secretário de politica agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Jose Carlos Vaz, não foi feito uma boa condução dos recursos financeiros. “Essa decisão é fruto de descoordenação do governo na gestão da política agrícola, que já começou o Plano Safra com problemas, com a suspensão de outras linhas. O produtor vai ser afetado, pois o recurso do plano agrícola acabou, mas a safra não”, afirmou o consultor.
Os produtores devem tentar reduzir os gastos com os insumos agrícolas e recorrer a Cédula de Produtor Rural (CPR), mas segundo o diretor de agronegócio do Itaú BBA, Pedro Fernandes, vai ser uma opção cara, devido o aumento dos juros.
portal do agronegocio