O corpo do piloto Miltão Macedo Neto foi conduzido para a cidade de Caçapava (RS), onde foi velado e sepultado neste domingo (06).
O acidente ocorreu no início da tarde e no final do dia, após o atendimento da perícia foi autorizada a retirada do corpo. Na Delegacia de Polícia foi lavrado, no início da noite, o documento de translado para condução do corpo para o IMLO de Paranaíba. Houve atendimento noturno e na manhã do domingo o corpo chegou a Chapadão do Sul.
Logo na chegada, o proprietário do avião acidentado, o produtor rural Adriano Loeff providenciou outra aeronave para condução do corpo para Caçapava (RS), sem velório em Chapadão do Sul, já que a esposa e a filha estavam no sul.
Adriano Loeff disse que a manutenção do avião agrícola acidentado estava em dia. “No dia 28 de janeiro foi realizado manutenção de rotina na aeronave e tudo estava em dia”, disse o produtor rural. “Militão era nosso funcionário desde o ano de 2016 e pilotava aquele avião desde novo, quando foi adquirido por nós, um piloto com muita experiência”, concluiu Adriano.
Militão deixa esposa, uma filha ainda criança e um grande número de amigos em Chapadão do Sul, onde estava morando com a sua família. Todos inconformados buscam uma explicação para o que ocorreu.
Uma manobra brusca provocou a inversão da aeronave, que caiu de dorso no sentido vertical. Agora somente as investigações poderão determinar o que levou o piloto a realizar tal manobra próximo da pista onde pousaria.
Ele saiu de Paraíso das Águas e seguia para a Fazenda Elo, ambas de propriedade de Adriano Loeff, porem, devido ao mal tempo pediu permissão para pouso naquela pista, próxima da rodovia MS-306, onde ocorreu o acidente.
O DRACCO, de Campo Grande (MS) é o órgão competente que conduz as investigações para apurar as causas do sinistro.