Para o farelo, a demanda chinesa está cada vez mais fraca, com a suinicultura em crise
Os prêmios da soja brasileira estão aumentando, encarecendo nosso produto e fazendo com que a China se volte mais para os Estados Unidos e Argentina. A constatação é da equipe de analistas de mercado da TF Consultoria Agroeconômica, para quem isso significa “mais soja à disposição do mercado interno”.
“Para o farelo, a demanda chinesa está cada vez mais fraca, com a suinicultura em crise, com margens negativas diante de um mercado saturado de carne. Com menos exportação, preços internos poderão também ceder”, acrescentam os especialistas.
Já o óleo, aponta a equipe da TF Consultoria Agroeconômica, apesar da queda de todas as oleaginosas nesta segunda-feira, a redução do processamento na Argentina, quebra de safra no Brasil, alagamentos na Malásia e Indonésia, a Indonésia vai limitar as exportações e agora ameaça às exportações de óleo de girassol no leste Europeu.
EXPORTAÇÕES NORTE-AMERICANAS
Ainda de acordo com o boletim, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou na manhã desta segunda-feira (24 de Janeiro) uma venda de soja para a China sob o sistema de relatórios diários. Dos 132 mil toneladas contratados, metade é para safra antiga e os outros 66 mil toneladas são para entrega de safra nova, basicamente um navio de cada.
“Dados semanais de Inspeções de Exportação mostraram que 1,3 milhão de toneladas de soja foram exportados durante a semana que terminou em 20/01, queda de 429 mil toneladas em relação à semana anterior e 806 mil toneladas abaixo da mesma semana do ano passado”, concluem os analistas de mercado da TF Consultoria Agroeconômica.
Por: Agrolink –Leonardo Gottems