Com 77,5% de aprovação, o prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR), é o melhor avaliado entre os 79 chefes de executivos municipais de Mato Grosso do Sul. A informação é do Ipems (Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul LTDA), que desde janeiro vem percorrendo as cidades e ouvindo a opinião dos eleitores.
Em Costa Rica, o instituto ouviu 200 pessoas, nos dias 13 e 14 de maio. Do total, 77,5% classificaram a administração de Waldeli como boa e ótima. Para 17%, a gestão é regular, enquanto 5,5% dos eleitores a consideram ruim ou péssima.
Nos demais municípios, conforme o diretor do Ipems, o economista Lauredi Borges Sandim, a popularidade dos prefeitos não passa de 30%. “Em média, a aprovação sempre foi de 55%”, comparou. A queda, segundo ele, é reflexo da crise financeira das prefeituras.
Para o prefeito de Costa Rica, a popularidade é resultado de “levar a iniciativa privada para dentro da pública”. “Transformei a prefeitura em uma empresa”, ressaltou. Neste sentido, o primeiro passo foi enxugar a máquina pública e, ao mesmo tempo, priorizar os serviços essenciais como saúde e educação.
“Reduzi os gastos com a folha em R$ 700 mil”, destacou Waldeli. Essas ações, segundo ele, o ajudaram a enfrentar a crise. “Quem está organizado sai na frente”, emendou.
O prefeito, porém, admite que a arrecadação caiu. “A receita baixou, mas não mexo na saúde, educação e assistência social, neste momento, o jeito é cortar investimentos em obra”, frisou.
Mesmo assim, ele conseguiu fazer um parque ecológico na cidade, que é ponto de encontro da população. “Em momento de crise, é preciso ter um bom relacionamento político para atrair emendas dos governo estadual e federal para manter as obras”, salientou.
Reeleição – Popular, ele cogita disputar mais um mandato “se a boa avaliação se mantiver”. Conforme pesquisa do Ipems, se a eleição fosse hoje, Waldeli seria reeleito com folga.
Na pesquisa espontânea, quando o eleitor diz em quem votaria sem ter acesso a lista de candidatos, 40% declararam voto em Waldeli e 7,5% em Jesus Baird contra 2% de Antonio Rodrigues. Não responderam ao levantamento 44,5% dos entrevistados.