Prefeitura diminui expediente para viabilizar obras

Como estratégia para economizar dinheiro e driblar a baixa arrecadação, a Prefeitura Municipal de Figueirão, que possui uma das menores arrecadações de Mato Grosso do Sul, verificou a necessidade de diminuir o expediente dos colaboradores em duas horas por dia, com a finalidade de reverter as economias, em obras. O horário extraordinário que passa a ser das 7h as 13h, iniciou na volta do recesso, com divulgação oficial por meio do decreto de número 006, e vai vigorar até o dia 29 de fevereiro.

De acordo com a Prefeitura, ainda não existe estimativa sobre o valor total que será economizado com o horário alternativo, porém, as economias com setor administrativo, que envolvem diárias, água, energia, combustível e telefonia, serão suficientes para somar às obras previstas no calendário da administração em 2016. “É uma estratégia de fácil adoção, mas confesso que particularmente sou contra, mas a equipe de secretários da atual gestão me convenceu a um teste, e assim determinei também que já tivesse data prevista para término. Alertei a equipe sobre a preocupação e que não admitiria prejuízos ao atendimento à população, mas o objetivo principal desse decreto é diminuir os custos operacionais da máquina pública, poupando receita que será investida no próprio município”, enfatiza o prefeito, Rogério Rosalin (PSDB).

O decreto da Prefeitura considera a necessidade de reduzir as despesas de custeio no âmbito dos órgãos que compõem a administração municipal e a necessidade de ajustes nas metas impostas pela Lei Complementar nº 101/2000, lei de responsabilidade fiscal.

“Melhor que aumentar impostos, substancialmente, para elevar a receita, a diminuição do expediente vai proporcionar uma economia relevante para iniciarmos obras prioritárias do município, como a manutenção das vias pavimentadas e não pavimentadas, término das obras da creche, hospital e praça”, pontua o prefeito.

A mudança de horário também foi alternativa em capitais como Belém, Salvador, Rio de Janeiro e Goiânia, por exemplo. E segundo a Prefeitura de Figueirão, a jornada de oito horas por dia, volta a partir de primeiro de março, exceto os serviços essenciais e que têm escalas de plantão e revezamento pré-estabelecidos pelos Secretários Municipais, que não sofreram alterações.

 

Texto: Diego Silva

Fotos: Assessoria de Comunicação