Chapadão do Sul é a terceira do país em casos de ferrugem asiática da soja

A cidade sul-mato-grossense de Chapadão do Sul, é a terceira do país em casos de ferrugem asiática da soja, com 7 focos confirmados até o dia 18 de janeiro, segundo dados do Consórcio Antiferrugem, a parceria público-privada que atua no combate a doença.

Como o mesmo número de casos do município de Mato Grosso do Sul estão as cidades de Castro (PR), Ibirubá (RS) e Piraí do Sul (PR).  Já com maior quantidade de focos estão Cruz Alta (RS), com 8 e Tibagi (PR), com 12.

Conforme o consórcio, casos de ferrugem foram descobertos e confirmados em nove municípios do estado além de Chapadão do Sul: Aral Moreira (4), Dourados (4), Maracaju (4), Ponta Porã (4), Laguna Carapã (2), Naviraí (2), Sidrolândia (2), Amambai (1) e Costa Rica (1).

No total, Mato Grosso do Sul contabiliza nesta safra 31 casos da doença. Apesar da safra ainda estar em andamento, com a colheita sendo iniciada em vários municípios, o número de registros já é 63,15% maior do que o contabilizado em todo o ciclo anterior, quando o estado registrou 19 casos de ferrugem.

Com esse número de focos, Mato Grosso do Sul, a exemplo de Chapadão do Sul, é o terceiro do país em casos. Fica atrás do Paraná, com 121 e do Rio Grande do Sul, com 116. No Brasil a quantidade de registros confirmados é de 321.

O que é a ferrugem asiática
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura.

Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

 

 

G1 MS – Foto: Wanderlei Dias Guerra / Mapa