SENADO: Não tem faltado surpresas. A disputa entre Odilon de Oliveira (PSD) e Tereza Cristina (DEM) já atrai as atenções, motiva comentários e previsões. A favor do ex-juiz milita seu desempenho no pleito de 2018 e a favor da deputada sua atuação no Ministério da Agricultura. Mas a postura de cada um deles ao longo da campanha pode influenciar no resultado.
OBSERVAÇÕES: Tanto Tereza Cristina como Odilon não conseguiram formar um time político sólido com vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais. Ambos não encantam, falta-lhes o carisma comparável ao do ex-senador Delcidio do Amaral, mas podem ser beneficiados – por tabela – pelo desempenho dos candidatos ao Governo.
DETALHES: As pesquisas demonstram que ambos já conseguiram polarizar a disputa pela única vaga ao Senado. Quanto a atual ocupante desta cadeira – Simone Tebet – pré candidata a presidente da república pelo MDB, tem fraco desempenho também nas pesquisas ao Senado. E junto a opinião pública local sua pretensão presidencial não empolga.
MANDETTA: Esgotou seu discurso crítico contra o Governo Bolsonaro e vai perdendo o espaço no cenário nacional como protagonista. Sumiu das últimas pesquisas e já admite apoiar como cabo eleitoral gente da terceira via. Vai jogando com as cartas que tem em mãos. Seu estilo pessoal não permite ouvir conselheiros. É outro político local sem time.
ELEIÇÕES 2022: Para os observadores valerá muito para Bolsonaro a estratégia de mobilizar suas massas de manobras radicais. É que mesmo perdendo no 1º turno para o petista, dependendo dos candidatos que ficarem de fora, poderá ser beneficiado pela polarização no 2º turno. Está explicado porque para Bolsonaro radicalizar é importante.
DEPUTADOS & AÇÕES: Paulo Corrêa (PSDB): A sua habilidade de agregar e o seu pragmatismo viabilizaram a aprovação das propostas do Governo para minorar os efeitos socioeconômicos da pandemia. Foi o 2º ano de desafios vencidos pela presidência. José Teixeira (DEM): pede a substituição de duas pontes de madeira por outras de concreto entre Caarapó e Laguna Carapã; critica a prestação de serviços na saúde pela prefeitura municipal de Dourados; intercede junto ao governo para reforma do UPA de Dourados. Paulo Duarte (MDB): integrante da CCJR é relator do projeto do Executivo do Refis (Programa de Recuperação de Créditos Fiscais) e apreciou ainda dois projetos considerados constitucionais. Amarildo Cruz (PT); é seu o projeto que reconhece como entidade de utilidade pública estadual a Associação de Recicladores de Lixo Eletro Eletrônico de Campo Grande. Gerson Claro (PP): Advogado e defensor do diálogo, não teve dificuldade no comando da CCJR nas 40 sessões anuais apreciando 586 projetos. A aprovação de matérias de cunho social do Governo foi de grande valia na retomada econômica e social do Estado. Lucas de Lima (Sol): Tem demonstrado defensor dos projetos levados pelo Governo à Assembleia Estadual visando a recuperação da economia e a ajuda às pessoas atingidas pelos efeitos do Covid. Avalia 2021 como positivo na Assembleia Legislativa.
DOIS DESAFIOS: Abraçar o futebol ou a política. Conviver com o submundo deste esporte não é fácil por incontáveis razões. Quanto a política os desafios também são o inúmeros. Não se sabe com qual dos dois perfis é mais difícil de se lidar – dos jogadores ou dos eleitores. O diabo é que ambos são imprescindíveis para se tentar concretizar esse sonho (ou pesadelo).
O FUTEBOL é paixão passional usado na política. Mas aqui no Estado infelizmente parece não haver mais clima para essa fusão. Os políticos passam ao largo deste esporte apesar dos apelos populares na mídia. Nem o exemplo recente do Cuiabá sensibiliza a classe política local. Lá – o sucesso se deve exclusivamente a iniciativa privada.
DESCARTE: Sobre o assunto só ouço dos políticos manifestações negativas e com razão. O futebol está muito caro, sem profissionalismo apurado e uma rede forte de patrocínio fica inviável. O futebol não pode mais depender da contravenção ou de outra atividade criminalizada. Conclusão: se o nosso futebol depender dos políticos, não terá chances de brilhar.
BENEFICIADOS: Laudo Natel (São Paulo) Vadih Helu, Andrés Sanches (Corinthians), Alexandre Kalil, João Leite (Atlético Mineiro), Eurico Miranda, Romário, Roberto Dinamite (Vasco da Gama), Zeze Perrela e Piazza (Cruzeiro), Collor de Mello (CSA), Athiê Jorge Cury (Santos), Marcos Braz, dirigente do Flamengo. A lista dos políticos beneficiados pelo futebol é longa no país.
AVISO-1: Eleição tem protagonistas e enredo. Lembra a final Flamengo e Palmeiras: o ‘Mengão’ favorito. Mas Deyverson foi o herói improvável e os craques de ouro frustando a torcida da Gávea. Aquele pleito da capital de 2012 foi bem isso: o elenco do candidato Edson Girotto (PMDB) era o tal, mas perdeu para Alcides Bernal (PP). Não se ganha jogo e eleição apenas com o nome. Tem que fazer gol e ter voto!
AVISO-2: Jogador de futebol é igual ao político. Após a fase glamourosa da ascensão, vem o inexorável declínio. Até com Pelé foi assim. Em 1970 estava no ápice mas teve autocrítica, parou (no Brasil) em 1972, não foi a Copa de 1974. Quanto aos políticos veteranos, alguns deles insistem em continuar e acabam levando cartão vermelho nas urnas.
AÇÕES PARLAMENTARES: Lídio Lopes (Patri): fez a entrega de emendas de R$200 mil para a saúde de Tacuru; em Iguatemi entregou a Sala Lilás, R$40 mil para compra de 10 notbooks escolares e recursos para equipar uma creche. Em Eldorado viabilizou a Sala Lilás. Neno Razuk (PTB): Comemora o aumento do + Social ; sua emenda permitiu que a Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Grande Dourados recebesse R$60 mil do Governo Estadual; sua indicação pede a construção de um reservatório de água em Rio Brilhante. Pedro Kemp (PT): defendeu as medidas governamentais para minorar os impactos na sociedade por conta do Covid; pede revisão salarial dos professores convocados que atuam na Rede Estadual ganhando 32% a menos. José C. Barbosa (DEM): participou de 40 sessões da CCJR que analisou 586 proposições em 2021; lamentou as emendas parlamentares sem uso pela administração municipal de Dourados trazendo prejuízos a comunidade. Mara Caseiro (PSDB): Requereu: a construção de parque infantil no estádio municipal de Caarapó; o recapeamento da MS-295 e da MS-156 entre Amambai e Eldorado; liderou a campanha do ‘Lenço Solidário’ entregando 157 lenços às pacientes de câncer; pede a conservação da MS-357 em Ribas do Rio Pardo.
1-LAMA ASFALTICA: A negativa do STJ ao recurso para invalidar a operação da Polícia Federal reascendeu o ‘mistério’ do sumiço de pelo menos meio bilhão de reais dos cofres estaduais. A ministra Laurita Vaz (STJ) rejeitou a tese da ocorrência de irregularidades havidas na Lava Jato. Mas como sempre, os medalhões da política que estiveram no xilindró, hoje curtem a liberdade por aí. Que país é esse?!
2-LAMA: Ao mesmo tempo veio a decisão do TRF que resultará na renovação dos atos processuais da Lama Asfaltica e que beneficiará os acusados pela prescrição devido a idade de alguns deles que serão inocentados. O caso lembra a Lava Jato e o ministro Pallocci; condenado devolveu Cr$100 milhões à União. E como ficará o prejuízo causado pelos réus na Lama Asfaltica? O que o eleitor está achando disso tudo?
DUAS VISÕES: A primeira é do aspecto legal, do direito, baseado nas leis e nas suas brechas construídas na jurisprudência (as vezes estranha). A segunda é calcada nos princípios da moral. A opinião pública, por vários fatores e influências sociais, enxerga as decisões jurídicas com certa ironia, desconfiança e desacordo. No fundo, você concordaria de que a Lava Jato e a Lama Asfáltica teriam sido apenas invenção? Fala sério!
CAFÉ AMIGO com o prefeito João C. Krug de Chapadão do Sul. Discreto, promove ações grandiosas. Cidade moderna que orgulha seus moradores, dos condomínios de alto padrão aos de loteamentos populares dignos, com água, asfalto e esgoto. Sua paisagem arquitetônica e pujança encantam, atraem profissionais, empresários de todos níveis e segmentos. Terra de oportunidades, local estratégico. Krug libertou a cidade; agora é de todos, de quem chegar.
EXEMPLOS: Contra a burocracia, a favor da liberdade econômica Krug dispensou de alvará e licença 654 atividades. É a 4ª. cidade no item isenção. A Sanesul por exemplo, ampliou o quadro de colaboradores para atender crescente demanda de ligações. Conhecendo a cidade desde seu início, digo que ela será o polo regional da região. Os dados não mentem.
PARLAMENTARES EM AÇÃO: Marçal Filho (PSDB): viabilizou R$1 milhão para concluir as obras da Colônia Paraguaia de Maracajú, onde conversou com prefeito e lideranças ; tem projeto instituindo a Semana de Conscientização da Esquizofrenia., aproveitando a data de 24 de maio. João H. Catan (PL): acompanha a tramitação de seus projeto pedindo implementação de infra estrutura nas 134 Escolas de Educação Básica a partir de 2022. Evander Vendramini (PP): membro da CCJR participou das 40 sessões e como advogado de formação relatou 5 matérias consideradas constitucionais; votou a favor e elogiou os projetos sociais do Governo apreciadas na Casa. Antônio Vaz (REP): Repercutem seus projetos em tramitação em defesa da família, da moral e bons costumes sociais. Presidente da Comissão de Saúde participou da entrega de ambulância a Santa Casa da capital. Capitão Contar (PSL):”O cidadão precisa saber onde estão disponíveis os medicamentos do SUS”.O slogan do projeto viralizou nas redes sociais devido a sua oportunidade e fundamentação. Ele não e omitiu ao longo deste ano em pautas contra a corrupção na gestão pública. Coragem e coerência.
CONTRASTE: Às vezes a vitória do candidato depende menos do partido. Aqui na capital o PT é a sigla líder de filiados (11.881). Com 43 candidatos só elegeu 2 vereadores; Ayrton Araújo e Camila Jara. O mesmo se deu com o MDB, vice líder de filiados (11.017) e com 44 candidatos – elegeu só 2 edis: dr. Jamal e dr. Loester. Já o PSD, com 2426 filiados, liderou o ranking com 6 candidatos eleitos.
SEM PUDOR! Imagine o pessoal conservador lá de Pindamonhangaba (SP) ( também terra do Ciro Gomes) vendo o Geraldo Alckmin abraçar Lula! Bobagem, vale tudo! Se o Lula apertou a mão do Paulo Maluf não há mais surpresas. Ora bolas! Vale tudo por uma boa causa. Mas que causa? O poder – meu caro – esse osso macio e delicioso de roer.
PILULAS DIGITAIS:
Réus da boite Kiss em cana. Os réus da Mineradora Vale livres e soltos.
Eleitor que vota em ladrão tem 8 anos para reclamar da corrupção.
Quantas pessoas inesquecíveis foram esquecidas neste ano?
Na internet: Quantos amigos de verdade você conquistou ao longo deste ano?
Se você está rindo está mal informado. Se está chorando está perdendo tempo. (Carlos Castelo)
PF pode empurrar Ciro para o colo de Lula. (O Antagonista)
Lula apertou a mão de Maluf para eleger Haddad. Que mal há em abraçar Alckmin para voltar ao Planalto?
Se a maioria eleger o menos pior, o Brasil piora uma barbaridade. (Fraga)