Na Bolsa de Chicago, a soja recuperou parte da queda do dia anterior por demanda de farelo, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em alta de 1,31% ou $ 16,25 cents/bushel a $ 1260,25; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,15% ou $ 14,75 cents/bushel a $ 1273,25”, comenta.
“O contrato de janeiro do farelo de soja fechou forte em alta de 4,28% ou $ 15,5/t curta a $ 377,6. O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em nova queda de 2,10% ou $ 2,75/libra-peso a $ 52,23. A perspectiva de maior demanda por farelo permitiu uma alta do subproduto, espalhando firmeza para o grão. Além disso, um volume mensal de moagem muito alto é esperado nos Estados Unidos. A evolução do clima na América do Sul é monitorada de perto”, completa.
Dados de uma consultoria privada brasileira mostraram que a safra de soja de 21/22 do Brasil estava 96% plantada até 12/13. “O mercado espera anúncio da NOPA processando 181,64 mbu (4,94 MT) de soja no mês de novembro. A faixa completa de estimativas é de 178 (4,84 MT) a 185 mbu (50,35 MT). Os dados de esmagamento da NOPA serão divulgados na quarta-feira. As exportações de soja da semana que terminou em 09/12 chegaram a 1.724 MT. Os dados da FAS confirmaram que pelo menos 25.448 MT de soja foram exportados neste ano comercial até 12/9”, indica.
“A piora do humor externo ao longo da tarde, com aceleração das perdas das bolsas em Nova York e aumento dos ganhos da moeda americana frente a divisas emergentes, acabou respingando no mercado doméstico de câmbio. Após operar em queda firme pela manhã, quando chegou a descer até o patamar de R$ 5,61, sob impacto de leilão de linha realizado pelo Banco Central e do tom duro da ata do Copom, o dólar à vista ganhou força na etapa vespertina e, na máxima, chegou a se aproximar da linha de R$ 5,70”, conclui.
Agrolink –Leonardo Gottems