Costa Rica: Em 13 dias, arrastão contra mosquito da dengue recolhe 52 caminhões entulhos

Terminou na última sexta-feira (12), na comunidade da Lage, as ações do arrastão para exterminar os possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti em Costa Rica. Ao todo foram retirados 52 caminhões de entulhos de residências e vias públicas, uma ação realizada pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde – Departamento de Vigilância em Saúde e Controle de Vetores, com apoio das Secretarias de Educação e Obras.

A ação contra proliferação do mosquito transmissor da dengue, chicungunya e zika vírus, contou com a participação de 47 pessoas, que em 13 dias percorreram todos os bairros do município e a Comunidade da Lage eliminando os focos do mosquito e também em todas as saídas da cidade, onde a limpeza foi reforçada. Este é o primeiro arrastão realizado na cidade em menos de um ano de gestão, uma intervenção rápida e precoce para evitar possíveis epidemias, consideradas os grandes desafios da saúde pública.

Foto Noticia Principal Grande

O prefeito de Costa Rica, Cleverson Alves dos Santos, ressalta a importância do trabalho preventivo. “Foi de extrema importância esse arrastão. O trabalho em conjunto de secretarias, dos agentes de endemias e dos trabalhadores temporários durante esses 13 dias promoveu uma varredura em todos os bairros da cidade, prevenindo a proliferação do mosquito e provando que o trabalho de uma equipe dinâmica sempre rende excelentes resultados”, afirmou o gestor.

No ano de 2020 Costa Rica teve 702 notificações de dengue, com 293 casos confirmados, e a morte de um idoso de 72 anos causada pela doença. Já este ano foram realizadas 16 notificações, 13 casos confirmados e nenhuma morte.

O coordenador de controle de endemias, Geandro Almeida dos Santos, explica a necessidade desse trabalho e a importância da colaboração da população. “Percebemos durantes as visitas que a população está cada vez mais consciente e isso vem facilitando o trabalho dos agentes, que percorrem casa por casa, retirando possíveis criadouros do mosquito. Nesta etapa foram recolhidos os objetos que acumulam água, como copos plásticos, garrafas PET, pneus, entre outros.  Além desses arrastões estamos constantemente fazendo várias atividades paralelas e de conscientização nas escolas e com a sociedade civil”, concluiu Geandro.

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*Assecom PMCR