O município de Figueirão aderiu ao Programa Opera Mais MS, desenvolvido pelo Governo do Estado, e já está encaminhando pacientes para cirurgias em Campo Grande. Conforme apurado, isso se deve ao fato de que a Secretaria Municipal de Saúde se antecipou e realizou o cadastro de todos os pacientes, com todos os dados necessários, junto ao sistema de regulação.
Assim, foi possível que o município fosse um dos primeiros a ser atendido. O programa consiste em um ‘mutirão’ para desafogar a fila de cirurgias em todo o estado. Assim, Figueirão já tem cinco consultas agendadas no Hospital São Julião, na Capital, para cinco cirurgias, dentre as quais na área de urologia e cirurgia geral.
Por meio do programa, o Governo do Estado de MS custeia o procedimento médico num todo, enquanto o município se responsabiliza pelo transporte, alimentação e hospedagem dos pacientes. Além disso, por meio de convênio, Figueirão encaminhou recentemente dois pacientes para cirurgia renal em Costa Rica, demonstrando responsabilidade na gestão da saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde de Figueirão, Catiucia Aparecida da Silva salienta:”A soma de esforços da equipe de Saúde em conhecer as necessidades dos pacientes, manter o sistema (SISREG) atualizado conforme orientações do Programa Opera MS fez a diferença para que, após um longo tempo superando uma pandemia, hoje ser possível dar a assistência necessária a população em todas especialidades.”
A Secretaria de Estado de Saúde recebeu propostas de 39 hospitais em 34 municípios em Mato Grosso do Sul em 94 tipos de procedimentos cirúrgicos e 66 tipos de exames de média e alta complexidade.Objetivo é reduzir a fila de espera de cirurgias e exames que deixaram de ser realizados devido à pandemia de covid-19.
Para o programa, o Governo do Estado reservou R$ 80 milhões, sendo R$ 60 milhões para as cirurgias eletivas para o exercício de 2021 e 2022 e mais R$ 20 milhões para realização de exames de média e alta complexidade para exercício de 2021. O retorno das cirurgias eletivas ocorrerá de forma gradativa e organizada, conforme a capacidade operacional de cada unidade hospitalar e região de saúde, não deixando de priorizar o atendimento de urgência e emergência, como também aos casos da COVID-19.