Infestação de caramujos é comum no período de chuvas. Além de transmitir doenças causadas por vermes, o bicho africano pode até virar criadouro do mosquito Aedes Aegypti se não for eliminado e descartado de maneira correta.
O caramujo pode transmitir doenças graves. Ele se reproduz rápido – cada animal põe 200 ovos a cada dois meses.
Cuidados – A bióloga Silvia Barbosa do Carmo, chefe do Centro de Controle de Zoonoses, explica que a forma mais indicada para se livrar dos caramujos é recolhê-los, colocar os bichos em um saco, quebrar as conchas e destiná-los à coleta de lixo comum ou enterrá-los. Ela orienta os moradores a utilizarem luvas para não ter contato direto com os animais.
Sal de cozinha e venenos não são recomendados. Contaminam a terra e pode ocorrer o envenenamento de animais domésticos.
“O contato com o muco pode ocorrer um parasitismo, se ingerido. Além disso, pode causar meningite, porque ele pode se alojar no sistema nervoso”, diz.
Silvia esclarece que o caramujo sobrevive durante o ano todo em abrigos como terrenos sujos, restos de construções abandonadas e plantas. Porém, no verão o molusco começa a aparecer e causar transtorno.
“Eles somem em época seca, porque precisam de ambiente úmido para se proliferar”, disse. O molusco não pode ser manuseado por crianças e muito menos ingerido. Mesmo com o caramujo morto, a concha dever ser eliminada para não juntar água.
Com o bicho morto, a tendência da concha que protege o molusco é acumular água da chuva, tornando-se assim, proliferador do Aedes Aegypti, vetor da Dengue, Chikungunya e Zika.
*campograndenews.