Governo conquista cessão gratuita para construir Hospital de Câncer de Goiás
Unidade será referência em tratamento oncológico no Estado. Área projetada para receber edificação possui 136,4 mil metros quadrados e está localizada em Goiânia, próxima à Ceasa. “Trata-se de uma iniciativa histórica, que vai garantir atendimento e tratamento médico-hospitalar de qualidade para crianças, mulheres, idosos e pacientes em geral”, destaca governador
Após tratativas com a União, o governador Ronaldo Caiado garantiu a cessão gratuita de um terreno para a construção do Hospital de Câncer de Goiás, em Goiânia. Referência em tratamento oncológico, o complexo hospitalar será instalado em uma área de mais de 135 mil metros quadrados. “Os pacientes poderão contar com um espaço humanizado e adequado com os melhores padrões internacionais na área da saúde”, afirma o governador Ronaldo Caiado.
Para o Hospital do Câncer, a regularização do terreno destinado à obra encerra um entrave de ordem burocrática. O local, que antes pertencia à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), passou para o domínio da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério da Economia.
“É um hospital que sempre foi o meu sonho”, revelou Caiado. “Trata-se de algo inédito que vai garantir atendimento e tratamento médico-hospitalar de qualidade para crianças, mulheres, idosos e pacientes em geral”, complementou o governador.
O local projetado para receber as instalações do hospital, em Goiânia, possui 136,4 mil metros quadrados e está situado no Residencial Barravento, próximo à Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa). A unidade tem previsão de receber alas de internação, ambulatório, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e um amplo setor para abrigar familiares de pacientes oncológicos que estiverem em tratamento e cujas residências sejam nos municípios do interior de Goiás.
O projeto é inspirado no Hospital de Câncer de Barretos, também chamado de Hospital de Amor. “Isso aqui vai ser um hospital do SUS, do cidadão carente, de quem precisar. É um hospital público, que vai atender as pessoas de Goiás e de outras regiões também”, destacou Caiado.
Combate ao câncer
Até junho de 2019, qualquer paciente com câncer teria de ser encaminhado para uma unidade especializada fora da sua região. Na maior parte, Goiânia era o destino de quem era diagnosticado com a doença. Com a regionalização da saúde, o Governo de Goiás mantém diversas estruturas dedicadas ao tratamento.
Entre elas estão o Hospital Padre Tiago, em Jataí, que possui um convênio com o Estado, desde 2019, no valor de R$ 11 milhões por ano. O repasse mensal é de R$ 911.349,48. A unidade conta com sete leitos de UTI e realiza cirurgias oncológicas e serviços de quimioterapia.
Também desde 2019, os repasses ao Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, foram fortalecidos. Hoje, o pagamento mensal para custeio de serviços ambulatoriais para assistência oncológica é de R$ 1.805.618,00, que totaliza R$ 21.667.416,00 por ano.
Em Uruaçu, o Hospital do Centro-Norte Goiano, que hoje atende exclusivamente pacientes infectados pela Covid-19, será referência oncológica na região, após a fase crítica da pandemia. No Sul do Estado, em Itumbiara, ainda há o planejamento de instalação de centro oncológico dentro do Hospital São Marcos, cuja gestão é do Governo de Goiás desde 2020.
Além disso, o Estado já investiu em três policlínicas regionais, localizadas em Posse, no Nordeste goiano; Goianésia, no Centro-Norte; e Quirinópolis, no Sudoeste do Estado. Todas contam com carretas da prevenção aos cânceres de mama e de colo de útero. Ligadas às policlínicas, as Unidades Móveis de Prevenção ao Câncer são estruturas que desenvolvem ações nos municípios que compõem a região de abrangência da unidade de saúde.
A carreta oferece exames de mamografia e papanicolau a todas as mulheres que se enquadrem nos critérios de inclusão e que residam na região, com objetivo de monitorar o programa de rastreamento e prevenção ao câncer. Todo esse trabalho também viabiliza o diagnóstico precoce, que eleva a chance de cura a 95%.
Fonte: SES – Governo de Goiás