Com ou sem sorte? Homem leva mordida de cavalo e pisa em cobra venenosa em fazenda de MS
O produtor rural e músico Heitor Luiz Medeiros Neto, de 34 anos, ainda não sabe definir se foi sorte ou azar, mas, agora diz que “tem história pra contar”. Sozinho na fazenda da família, em Inocência, na região leste do estado, ele foi para o curral na lida com o gado e, em questão de minutos, levou mordida de um cavalo na costela e escapou de uma cobra venenosa, na última quarta-feira (27).
Segundo Heitor, já existe uma relação de amizade dele com o cavalo, de nome Simba. “Eu penso que é como se fosse um cachorro, só que maior. Eles também estranham pessoas diferentes e já conhecem a nossa voz e o nosso cheiro. E ele ficou agitado, fui mexer na cela dele e, quando vi, levei uma mordida na costela”, contou ao g1.
Na ocasião, Heitor diz que sentiu “uma dor absurda”. “Acho que não foi uma mordida de ataque e nem de defesa, mais pareceu um beliscão por parte dele, porque, se quisesse machucar, teria machucado muito mais. Só que eu senti uma dor muito forte, absurda, naquele instante. Depois, fui contar para o meu pai, que já levou duas mordidas e ele falou que ia ficar doendo muito tempo e que, pelo menos, eu teria história para contar”, ressaltou.
Em seguida, ao pular de uma plataforma elevada do curral, Heitor diz que pisou na cabeça de uma jararaca e escapou de uma picada.
“Eu nem vi quando aconteceu. Pulei e saí andando. Foi só um tempo depois que a encontrei, com o pisão que eu dei e aí ela já estava morta. Foi azar dela e sorte minha. Não queria ter matado o animal, mas, se tivesse sido em qualquer outra parte ela teria me ofendido, me picado, como a minha avó dizia. E aí seria bem complicado, principalmente porque estava sozinho naquele instante”, avaliou.
Horas depois, Heitor fez postagens nas redes sociais para contar o ocorrido. Entre dezenas de comentários, os amigos disseram que “o cavalo estava tentando avisá-lo da cobra”, “que foi um livramento” e “que ele deve se benzer”.
“Eu não acredito no acaso. Acho que, de certa maneira, foi sim um livramento e mais que isso, foi um aviso, principalmente porque a gente acaba fazendo tudo no automático. E, quando isso acontece, você se coloca em risco, então, sinto que é para ter mais cuidado agora e ficar atento nas coisas mais simples e onde você menos espera”, finalizou.
Por Graziela Rezende, g1 ms