Juiz mantém pena de 32 anos para homem que quase decepou as mãos de ex-mulher em Costa Rica
Preso no Tocantins dez dias depois de tentar matar a mulher e quase decepar as mãos da vítima na frente do filho de 2 anos, o pedreiro Gabriel Matos da Silva, 28 anos, teve a condenação de 32 anos mantida pela Justiça, após tentar recurso. O crime aconteceu em Costa Rica.
A defesa de Gabriel pediu que o júri que o condenou em agosto deste ano fosse anulado, porém o pedido não foi acolhido por ser contrário às provas contidas nos autos e a sentença foi mantida.
Segundo o processo, a situação problemática começou em maio de 2020 quando o homem passou a constranger a mulher e a manteve em cárcere privado com fins libidinosos. Desde abril daquele ano, a vítima tinha medida protetiva, quando se separaram e ele passou a ameaçá-la.
Em outra ocasião, o pedreiro a atraiu dizendo que tinha que entregar roupas do filho, quando a colocou no carro, levou para sua casa e a obrigou a manter relação sexual diversas vezes. Na manhã do dia 17 de maio ele a libertou levando-a para casa sob ameaça. No dia seguinte ela passou por exame de corpo de delito.
No dia 11 de junho, o autor invadiu a casa da mãe da vítima e seguiu em direção ao quarto onde estava com o filho. Sem nada falar, começou a agredi-la com golpes de facão que tentou se defender colocando as mãos na frente. com a força dos golpes quase teve as mãos decepadas. A criança, de 2 anos, que presenciou o crime, chegou a ficar coberta com sangue da mãe.
A mulher foi socorrida e depois transferida para Santa Casa de Campo Grande para cirurgia a fim de salvar as mãos.
Logo em seguida o homem fugiu para terra natal, em Tocantins, onde foi preso. O julgamento no dia 12 de agosto de 2021 o condenou a 32 anos e 07 meses em regime fechado, sem direito de recorrem em liberdade.
*Campo Grande News – Mirian Machado e Viviane Oliveira