Após o pedido de adiamento do início do calendário escolar, feito pela Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), o Governo do Estado estuda agora as possibilidades de atender a solicitação readequando o ano letivo sem prejudicar o ensino e o desempenho de alunos e professores.
A secretária Estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola, explica que o principal é manter a qualidade na formação. “Estamos estudando uma maneira de adiar o ano letivo sem prejudicar o ensino, sem prejudicar pais, alunos e professores”.
Transformar sábados em dias letivos, onde a escola ofereça atividades aos estudantes e professores, não é, a princípio, a intenção da Secretaria Estadual de Educação (SED), como explicou a titular da pasta. “Nós já temos no calendário alguns sábados como dia letivo, quando acontecem conselhos de classe, reuniões, e não pretendemos aumentar esse número de sábados no calendário escolar”, explicou. No entanto, Maria Cecília
Maria Cecília explica que o pedido foi feita nesta quarta-feira (13) e ainda é muito cedo para falar da proposta. “Recebi o pedido ontem e estamos estudando desde então todas as possibilidades”, disse.
Adiamento
O presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), o prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto, se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja na manhã de ontem e solicitou o adiamento do ano letivo por causa das chuvas fortes que seguem atingindo o Estado e já destruíram pontes e estradas em vários municípios.
“Vários municípios estão com problemas por causa da chuva e diante dessas dificuldades pedimos o adiamento do ano letivo, até porque muitos alunos que estudam no interior são da zona rural. Em fevereiro as chuvas diminuem e os municípios terão mais condição para fazer os reparos em estradas e pontes”, explicou Neto.
Caso o governo acate a solicitação, as aulas deverão começar no dia 29 de fevereiro, 15 dias após a data que já consta no calendário oficial da SED. A mudança mudaria apenas o ano letivo de escolas estaduais. “O governador foi bem receptivo e estamos confiantes que aceite a proposta”, disse o presidente da Assomasul.
Neto lembrou também a disponibilidade do Governo do Estado que tem deixado a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e também a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) à disposição dos municípios para tentar amenizar os estragos causados pela chuva.
Texto: Luciana Brazil e Jefferson Gonçalves