Município de Figueirão comemora seu 18° aniversário nesta quarta-feira

O município de Figueirão chega hoje ao seu 18º aniversário. Em 29 de setembro de 2003, o então distrito de Figueirão, localizado na região norte do Estado, foi desmembrado dos municípios de Camapuã e Costa Rica.

O prefeito Juvenal Consolaro construiu sua carreira como educador no município e participou dos debates necessários para a emancipação. Hoje à frente da administração municipal, afirma que a cidade evoluiu, está no caminho do desenvolvimento e ainda tem muito o que crescer nos próximos anos.

Juvenal lembra que ao longo dos anos, cada um dos prefeitos deixou sua contribuição para fortalecer Figueirão e ele espera, assim como seus antecessores, entrar para a história da cidade também de forma positiva. “O Ildo, Getúlio, Milton, Neilo e Rogério, cada um deles deixou sua marca, deixou algo de valor para o povo, e assim espero fazer”.

Inicio de Figueirão

De acordo com o professor e historiador, Admar de Araújo, os primeiros moradores da cidade, foram as famílias Custódio, Rodovalho, Fernandes, Malaquias, Furtado, Amorim, Bercó, Geraldino, Felisbino, Santana e Albino.

 

Em agosto de 1935 chegou o casal Moysés Araújo Galvão e Leontina Geraldino Galvão, jovens recém casados em Coxim. Ele, Goiano de Porto Nacional, ela, sul-mato-grossense da Corrutela do Jaurú.

Moysés veio lecionar, contratado pela família Albino.

Já em 1949, para solucionar algumas dificuldades principalmente referentes à educação, Moysés e Leontina iniciaram a fundação de Figueirão com a construção de um colégio Estadual que recebeu o nome de “Escola Rural Mixta de Figueirão”, inaugurado em 1950 pelo Prefeito de Camapuã Ernesto Solon Borges.

O primeiro morador foi Antônio de Sousa, o pedreiro que construiu o colégio e que, no final de 1950, após o término da obra, vendeu sua casa à Antônio Nunes Ferreira conhecido popularmente como (Boa Vida) que instalou nela a primeira casa comercial de Figueirão.”

O município foi nomeado de “Figueirão”, devido a uma figueira na travessia do Rio conhecida na época como “Vau da Jesuína” conhecido por uma moradora que possibilitava a passagem de animais e pessoas.

Este local também ficou conhecido popularmente como “Vau da Figueira”, localizado à margem direita do Córrego Figueirão. Atualmente, a árvore figueira se tornou símbolo cultural do município.

Conforme, o último Censo Demográfico, atualmente, a cidade tem 3.066 habitantes.