Chapadão do Sul: Acusada de matar menina de 13 anos a machadadas por ciúmes vai a júri popular
Foi publicada sentença de pronúncia para Tayara Caroline Silva, acusada de assassinar a jovem Ingrid Lopes Ribeiro, de 13 anos, em janeiro de 2020. Ela será julgada por júri popular pelo homicídio e ocultação de cadáver, crimes cometidos em Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande.
Conforme divulgado no Diário da Justiça desta sexta-feira (10), os autos foram incluídos em pauta para julgamento e também já foi relatado ao Cartório para sorteio e convocação dos jurados. O processo que trata do homicídio tramita em sigilo e ainda não foi divulgada possível data para o júri.
Relembre o caso
Em março deste ano, Tayara acabou presa depois de ter, na época do crime, a liberdade concedida pela Justiça. A prisão foi feita por policiais civis de Cassilândia, através do SIG (Setor de Investigações Gerais). Tayara havia chegado a Paranaíba, após pegar carona com um caminhoneiro, e tentava outra carona na saída da cidade quando foi abordada.
Conforme as investigações, o crime teria sido motivado por ciúmes de Tayara, já que Ingrid estaria se relacionando com o ex-namorado dela. Assim, a ré planejou a emboscada para matar a adolescente, que foi atraída até a casa e morta a golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente que teria ajudado no crime contou que Tayara teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias. Só depois desses dias, eles voltaram até a casa e enterraram Ingrid.
A menina foi enterrada de ponta cabeça, em uma cova. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico. Uma denúncia anônima levou os policiais até a casa onde estava o corpo. Segundo a polícia, a pessoa que fez a denúncia disse onde o corpo estava e deu detalhes sobre como foi enterrado.
Aos fundos da casa existe um pequeno espaço, onde os autores, ou autor, cavou e enterrou o corpo em volta de um lençol. Posteriormente, foi colocada uma “carriola” sobre o local para dificultar a visão da terra remexida.
*Midiamax – Renata Portela