Os caminhoneiros que participam das manifestações e bloqueios nas rodovias de todo país em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), liberaram cinco trechos de rodovia em Mato Grosso do Sul.
Conforme a PRF (Polícia Federal Rodoviária), os pontos liberados para o tráfego dos demais veículos seguem com equipes de policiais acompanhando a movimentação, além dos trechos bloqueados. Confira os liberados:
- BR-163 – km 117 – Naviraí: PRF no local e trânsito fluindo normalmente
- BR-262 – Três Lagoas, km 4 – PRF no local e trânsito fluindo normalmente
- BR-163 – km 614 – São Gabriel do Oeste – PRF no local e trânsito fluindo normalmente
- BR-158 – km 339 – Brasilândia: PRF no local e trânsito fluindo normalmente
Pontos ainda bloqueados em rodovias federais e estaduais:
- BR-158 – km 91 – Paranaíba
- BR-163 – km 38 – Eldorado: bloqueio com liberações a cada 30 minutos (equipe da PRF no local)
- MS-306 – Cassilândia – rodovia bloqueada entre Cassilândia e Paranaíba
- MS-306 – Chapadão do Sul – interdição
- MS-470 – Douradina – bloqueio total
- BR-163 – km 290 – Douradina: PRF no local
Liminar
A Justiça Federal concedeu decisão liminar determinando o desbloqueio imediato na BR-163 em MS.
Conforme a PRF, a instituição já está de posse da liminar, que determina multa de R$ 10 mil por dia, caso a BR-163 continue interditada. A multa pode ser aplicada ao CNPJ ou CPF dos organizadores.
“Estamos solicitando, também, à Justiça Federal, liminar semelhante para as demais rodovias federais do Estado”, informou a assessoria de imprensa da PRF.
Manifestações dos caminhoneiros
Além de MS, pelo menos outros 10 estados registram pontos de bloqueios de caminhoneiros bolsonaristas: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO. Em vários pontos, os manifestantes liberam a passagem de carros pequenos e veículos de emergência.
Apesar do apoio ao presidente, os caminhoneiros continuam com os protestos mesmo após Bolsonaro gravar um áudio pedindo para que os manifestantes encerrem o movimento, pois “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.
*Midiamax – Mariane Chianezi