Falta de IML na região continua aumentando sofrimento de famílias que perdem seus entes de forma violenta

Mortes trágicas de moradores de Chapadão do Sul, Costa Rica e Paraíso das Águas sempre são acompanhadas do sofrimento adicional do translado para Paranaíba, cerca de 200.

Há dois meses um cidadão foi atropelado e morto na Avenida Mato Grosso do Sul e a espera pela liberação do corpo encurtou o tempo de despedida dos familiares, gerando muita reclamação.

No domingo um menor morreu afogado e uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros teve que deslocar de Campo Grande para as buscas. Logo a seguir é necessário aguardar a liberação da Polícia Civil e o transporte de ida e volta ao IMOL em Paranaíba. Parentes e amigos sempre reclamam da falta de estrutura e a necessidade de  um IML em Chapadão do Sul ou Costa Rica.

Até quando?

No  passado recente os corpos ficavam por cerca de 4 a 5 horas sob um lençol à espera da perícia. Pelo menos isso já não acontece mais. São incontáveis o número de pedidos de mobilização política junto ao Governo do Estado para tirar o IML do papel e colocá-lo em funcionamento, encurtar distâncias e diminuir o sofrimentos dos familiares e amigos de pessoas que faleceram em acidentes  ou mortes a serem esclarecidas.

Até mesmo agentes funerários reclamam da distância e da falta de estrutura do  IMOL de Paranaíba.  Ficam sob sol e chuva pela falta de uma cobertura de estacionamento. Os médicos que atendem no IMOL  dão plantão no  hospital local e nem sempre estão disponíveis para a liberação dos corpos e perícia. O assunto chegou a ser  discutido novamente em abril deste ano na Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul.

A presidente da Câmara de Vereadores,  Alline Tontini,  ressaltou a importância de mobilização para a contratação ou cedência do Estado de  um plantonista no IML para atender as demandas durante as madrugadas ou finais de semana. É necessário oferecer o mínimo de dignidade em um momento como este” – destacou presidente.

 

 

Por César Rodrigues/Chapadense News