Filha e amante são presos suspeitos de planejar e assassinar idoso para ficar com cofre onde havia R$ 200 mil
A filha de um idoso de 70 anos, morto a tiros, foi presa juntamente com o amante na noite desta sexta-feira (3), em Dourados, a 229 km de Campo Grande. Os dois são suspeitos de assassinar Ireno Dias dos Santos para ficar com um cofre de R$ 200 mil, segundo a investigação.
Conforme a polícia, o crime ocorreu na noite da última sexta-feira (30) na propriedade rural da vítima que fica no distrito de Indápolis, em Dourados. O G1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas, testemunhas prestaram depoimento e durante as entrevistas, ficou comprovado que toda familiar tinha conhecimento da rotina precisa da vítima, mas a filha suspeita, de 35 anos, começou a se contradizer diante dos fatos.
Ainda de acordo com o delegado, a atenção começou a voltar para a suspeita depois que ela teria formatado o celular no dia do velório, alegando que teve um problema no aparelho. Ela ainda disse que no dia do crime estava com uma pessoa e forçou esta a mentir em depoimento. A testemunha disse que não encontrou com a filha do idoso no dia do assassinato.
Durante as investigações, a filha da vítima chegou a apresentar um homem sendo este o teu amante, mas a polícia descobriu que se tratava de outro. Os dois teriam sido flagrados por câmeras de segurança entrando em um motel 15 dias antes do crime.
No dia do assassinato, o homem, de 30 anos, rendeu o neto da vítima, de 10 anos, sendo este, filho da amante, enquanto dois homens entraram na casa e mataram o idoso. A filha teria esperado os comparsas dentro de veículo que o grupo utilizou na ação.
De acordo com a ocorrência, o suspeito foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Com ele os policiais encontraram uma pistola 9 mm. Em depoimento, a polícia também descobriu que ele também teria formatado o celular e este acabou confessando a participação no crime.
De acordo com boletim de ocorrência , o homem manteve por 2 meses um relacionamento extraconjugal com filha do idoso que teve a prisão preventiva decretada. No dia do crime ele ainda contou que se encontrou com a amante nas proximidades de uma escola antes de ir até a casa do idoso.
Ele ainda relatou que parte do valor do dinheiro está na conta dele e o restante pode estar com as outras duas pessoas que tiveram participação no crime e que ainda são procuradas. Os valores ainda não foram recuperados e o caso registrado como latrocínio.
Por G1 MS