As cidades de Nioaque e Chapadão do Sul passam por surto de Febre Chikungunya e Zika, respectivamente, segundo dados de boletins epidemiológicos da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Assim como a dengue, essas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti que se reproduz em água parada.
em Chapadão do Sul, a atenção é em relação à Zika. Lá, a incidência dessa doença está em 127,6, com 33 notificações. Em todo ano passado foram apenas duas. No Estado, a incidência está em 2,7 a cada mil habitantes. Dos 33 casos, oito estão confirmados.
Conforme a SES, “essas cidades estão com um aumento de casos prováveis, ou seja casos confirmados ou em aberto no sistema”, o que significa risco para todo MS, já que “como sabemos, o estado de MS é endêmico para Dengue e como podemos perceber tem registros das outras arboviroses”.
Em Nioaque, a 179 Km de Campo Grande, o ano de 2020 terminou com apenas quatro casos suspeitos durante todo ano. Já agora, são 19 – aumento de 375% -, sendo cinco deles confirmados. A incidência é a maior do Estado, sendo de 137,1 para cada mil habitantes, o que coloca o município em nível de atenção.
Pela escala epidemiológica, a partir de 100 casos por mil, a classificação é de média incidência da doença e a partir de 300, passa a ser alta. Para se ter uma ideia, a incidência de casos suspeitos em Nioaque é tanta que a média estadual é de apenas 4,3 a cada mil.
Vale ressaltar que o Estado terminou 2020 com total de 197 casos prováveis de Chikungunya, e este ano, até agora, já são 120. Em relação à Zika, foram 81 em 2020 e este ano, 77.
A secretaria lembra que a melhor forma de prevenção das arboviroses é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti e indica: eliminar água armazenada que pode se tornar possível criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. “Dessa forma, a população pode ajudar cuidando do seu quintal”, ressalta nota da pasta.
Campo Grande News