Com proximidade da Piracema, polícia inicia operação para prevenir pesca predatória
A Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia, nesta quarta-feira (1º), a Operação Hot Point, com intensificação da fiscalização nos rios de Mato Grosso do Sul, objetivando reprimir a pesca predatória.
De acordo com a PMA, o número de pescadores aumenta entre os meses de setembro e outubro, devido à proximidade do período de Piracema.
Nesta época, há formação dos grandes cardumes para a subida dos rios para a reprodução, além de ser início da cheia dos rios, o que atrai os pescadores pela facilidade de captura.
A operação visa à fiscalização principalmente nos rios, no intuito de prevenir e reprimir a pesca predatória., mas também serão combatidos outros crimes, como tráfico de drogas, contrabando, porte ilegal de armas, entre outros.
A fiscalização preventiva contará com 325 Policias das 26 Subunidades no Estado, até o dia 4 de novembro.
Será mantida vigilância especialmente nos pontos considerados críticos, que são cachoeiras e corredeiras, onde, dependendo do nível da água, é possível pegar peixes com as mãos.
Os chamados pontos quentes (Hot Points) foram mapeados conforme dados anteriores de ocorrências envolvendo pesca predatória.
Além dos locais onde há cardumes, as equipes do setor de inteligência também farão trabalhos de levantamentos de informações sobre possíveis pontos de pesca predatória e de locais com maior concentração de pescadores.
A “Operação Hot Point”, englobará a operação “Padroeira do Brasil e a operação “Dia de Finados”, que são realizadas todos os anos, sempre com maior atenção à questão relativa à pesca.
Crimes ambientais, como transporte de produtos perigosos, desmatamento, exploração ilegal de madeira, incêndios, caça e demais crimes contra a flora, o patrimônio urbano e cultural, também serão fiscalizados.
Também haverá, simultaneamente, a continuidade da Operação Bocaiúva, com trabalho de prevenção e repressão ao tráfico de papagaios durante o período reprodutivo, que vai de agosto a dezembro.
A PMA orienta que os pescadores cumpram a lei pois, mesmo com a pesca aberta nos locais permitidos, há várias atitudes que são crimes, como pescar com petrechos proibidos, em quantidade maior do que a permitida ou capturar peixes em local proibido, por exemplo.
Quem for flagrado praticado a pesca predatória pode ser encaminhado à delegacia de polícia e autuado em flagrante, além de ter os equipamentos apreendidos.
Há ainda multas, que variam de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo de pescado irregular.
*Correio do Estado – Glaucea Vaccari