Secretaria cobra do Ministério da Saúde 106.172 doses que deixaram de ser enviadas ao MS
A Secretaria de Estado de Saúde enviou ofício ao Ministério da Saúde cobrando o envio de 106.172 doses que deixaram de ser enviadas ao Mato Grosso do Sul. Desde 2 de julho, Ministério da Saúde reduziu o percentual de doses enviadas ao Estado.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, destacou que Mato Grosso do Sul tem sido exemplo nacional de distribuição e aplicação de vacinas contra Covid-19. “Nosso Estado desde o início da estratégia de distribuição e vacinação prezou pela eficiência, rapidez, logística adequada para chegarmos rapidamente ao cidadão, e parece que estamos sendo punidos pela eficiência, pela rapidez e agilidade, por isso nosso argumento de que é preciso haver um equilíbrio na distribuição das vacinas”, destacou.
De acordo levantamento feito pela SES, o Ministério passou a enviar desde 02 de julho doses a menos para Mato Grosso do Sul. Até a 28ª pauta de distribuição, Mato Grosso do Sul recebia em média 1,46% das doses totais de cada lote, entre as 29ª e 37ª pautas de distribuições, esse quantitativo caiu para 1,29% de cada lote, totalizando 106.172 doses que deveriam ter sido enviadas ao Mato Grosso do Sul.
Esse é o quinto ofício enviado ao Ministério da Saúde solicitando esclarecimentos sobre a redução do envio de doses e também que Mato Grosso do Sul receba a compensação dos imunizantes para que ocorra o equilíbrio entre as pautas de distribuição.
A Secretaria de Estado de Saúde acredita que não será necessário judicializar essa questão, como outras unidades da federação estão fazendo em relação a redução do envio de doses.
Mato Grosso do Sul é o Estado que mais vacinou a população no País. Aqui, 86.26% da população adulta vacinável maior de 18 anos receberam a 1ª dose do imunizante e 49.26% foram imunizados com a segunda dose. Mato Grosso do Sul aplicou até o momento 2.588.916 doses, sendo 1.563.405 com a primeira dose, 793.144 com a segunda dose e 232.367 com dose única.
Fonte: Secretária Estadual de Saúde de MS – Texto: Airton Raes