Produtores de café ainda estão contabilizando os prejuízos causados pelas geadas de julho. Em algumas regiões as perdas foram maiores sendo os mais afetados Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Entidades do setor agropecuário apresentaram nesta terça-feira (3), para a ministra da Agricultura Tereza Cristina, uma proposta de aporte de R$ 1 bilhão para ajudar na recuperação das lavouras. Esse montante viria do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
A quantia é aproximadamente 20% do total do Funcafé destinado à safra 2021/22. Atualmente, o valor aprovado para a modalidade de recuperação de cafezais é de R$ 160 milhões. A ideia é que o dinheiro esteja disponível para os cafeicultores no início da safra de café em outubro.
Participaram do encontro o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes; o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro; e o presidente da Comissão Nacional de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita.
A quantia representa aproximadamente 20% do total do Funcafé destinado à safra 2021/22. Atualmente, o valor aprovado para a modalidade de recuperação de cafezais é de R$ 160 milhões. Na avaliação da OCB, o valor atual será insuficiente para todos os produtores com perdas, que podem chegar a 25% da área de produção de café do Brasil.
Os dirigentes também sugeriram que o Mapa faça um levantamento detalhado da extensão das áreas afetadas, com utilização de tecnologias como drones e satélites, assim como análises de profissionais nos locais de maior dano. Uma empresa seria contratada e contaria com a ajuda da Companhia de Nacional de Abastecimento (Conab). Os custos dessa contratação seriam arcados pela Organização das Cooperativas Brasileiras. Aproximadamente 186 cooperativas ligadas à OCB têm operações com café.
Agrolink –Eliza Maliszewski