Estabelecimento Penal Masculino de Coxim recebe ampliação de 110 vagas

O Estabelecimento Penal Masculino de Coxim (EPMC) está passando por obras e terá sua capacidade aumentada em 110 vagas. No total, serão construídas 13 celas, além da ampliação do solário já existente e a edificação de outro espaço para o banho de sol dos custodiados. Com isso, a unidade prisional terá a sua capacidade elevada em quase cinco vezes mais, se comparada a quantidade atual que é de 24 vagas.

Realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), a obra conta com o apoio do Conselho da Comunidade de Coxim, com investimentos orçados em R$ 450 mil.

presos trabalham na obra do  presídio de Coxim

“A ampliação do estabelecimento penal de Coxim é uma das muitas obras que temos buscado executar no sentido de gerar mais vagas no sistema prisional do Estado, possibilitando também melhoria no tratamento penal oferecido”, destaca o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia.

Conforme Stropa, também estão sendo construídos três presídios de regime fechado em Campo Grande, somando mais 1613 vagas, e sendo ampliado o presídio masculino de Ponta Porã em 120, além de diversas outras obras menores. “Recentemente inauguramos mais 32 vagas no pavilhão de saúde da Máxima, agora estamos com obra também no Instituto Penal de Campo Grande e no feminino de Rio Brilhante, entre outras”, exemplifica.

No presídio de Coxim, os trabalhos tiveram início em outubro com a retirada de grande massa de terra e rocha de arenito, terraplanagem e nivelamento, segundo o diretor da unidade penal, Edílson Ferreira. Também foi construído o muro de arrimo, feita a fundação de brocas e sapatas, e a armação de ferragens. A construção agora encontra-se na fase pós concretagem da fundação e baldrame, iniciando-se o acento de tijolos. “Ainda não temos uma previsão de conclusão haja vista as muitas ocorrências de chuvas na região”, informa o dirigente.

terraplanagem obra presídio de Coxim

A mão de obra utilizada na construção é de reeducandos do próprio presídio. No total, sete presos estão trabalhando nos serviços de ampliação, sendo cinco deles do regime fechado. Pelo trabalho, eles recebem remição de um dia na pena a cada três de serviços prestados, conforme determina a Lei de Execução Penal. Os trabalhos são acompanhados por profissional especializado e por um servidor penitenciário, que cuida da segurança e disciplina dos internos que atuam na obra, além de serem monitorados diariamente pelo diretor da unidade prisional.

 

 

 

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