Encceja: Inep disponibiliza apostilas para estudo
Milhares de pessoas em todo o país deverão fazer, no dia 29 de agosto, as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O exame é voltado para quem não concluiu os estudos na idade apropriada. Por meio do Encceja, os participantes têm a oportunidade de conseguir a certificação tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio.
O exame, que estava inicialmente marcado para o dia 25 de abril, foi adiado devido ao agravamento da pandemia da covid-19 no Brasil. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 1,6 milhão de participantes estão confirmados. Os gabaritos das provas deverão ser divulgados no dia 1º de setembro.
Para quem está se preparando para as provas, na página do Inep estão disponíveis apostilas gratuitas, além das provas de anos anteriores e dos respectivos gabaritos.
Aqueles que desejam obter a certificação do ensino fundamental farão provas de ciências naturais e matemática pela manhã e de língua portuguesa, língua estrangeira, artes, educação física, redação, história e geografia, à tarde. Para obter essa certificação é necessário ter pelo menos 15 anos completos no dia do exame.
Os que desejam um certificado do ensino médio responderão a questões de ciências da natureza e matemática pela manhã e linguagens, redação e ciências humanas à tarde. Para fazer essas provas, é preciso ter pelo menos 18 anos completos.
De acordo com o Inep, além de possibilitar que os estudantes sejam certificados e sigam adiante em suas trajetórias educacionais, o exame oferece parâmetros para autoavaliação que podem orientar os inscritos na continuidade da formação e na colocação no mercado de trabalho.
Os resultados do Encceja também são usados como referência nacional de avaliação. O exame possibilita, por exemplo, que os gestores educacionais utilizem esses dados para entender o cenário educacional e evitar que estudantes se atrasem na formação ou mesmo que abandonem os estudos.
*Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil