Explosões em pontos de atendimentos do Banco do Brasil e Bradesco, ocorridas na madrugada desta quarta-feira (6), em Alcinópolis, envolveram seis homens que estavam fortemente armados com fuzis, conforme testemunhas disseram à polícia. A informação é do delegado Gustavo Mussi, responsável pela investigação.
De acordo com a autoridade policial, seis homens foram vistos em dois carros dos modelos Corolla e Fusion. Eles estavam encapuzados, com armas de cano longo e a polícia acredita que fossem fuzis. Ainda não há suspeita de autoria e acredita-se que o bando seja de outro estado do país.
Perícia feita no local encontrou vestígios de pólvoras. Por isso, a hipótese é que a quadrilha usou artefato artesanal, segundo Gustavo. “No Bradesco, foram detonados dois caixas que tinham cerca de R$ 5 mil, mas grande parte do dinheiro queimou. O Banco do Brasil funciona apenas para atendimento direto a clientes e não tinha terminal bancário”, disse o delegado, informando, ainda, que apenas na frente do Banco do Brasil há câmeras de monitoramento. Contudo, ele acredita que as imagens não vão colaborar na investigação, pois os criminosos esconderam os rostos e não foram gravadas as placas dos carros.
MESMA QUADRILHA
Ainda de acordo com o delegado Gustavo, não é descartado que a quadrilha que agiu hoje em Alcinópolis seja a mesma que explodiu caixas eletrônicos também em agências do Banco do Brasil e Bradesco em Selvíria, no dia 19 do mês passado.
Além do número de integrantes ser o mesmo e armamento utilizado, nessa ação, bandidos também deixaram armadilhas para tentar evitar a chegada de policiais aos locais de crimes. Pela principal avenida da cidade, Averaldo Fernandes Barbosa, espalharam grampos montados com pregos, afim de furar pneus de viaturas.
Equipe do Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) colabora na apuração do caso.
Correio do Estado – Fotos Alcinópolis.com