Funcionária morre depois de ser esfaqueada dentro do HR

Vilma Alves Lima de Lima, 57 anos, funcionária do setor administrativo, da área de internação do Hospital Regional, morreu depois de ser esfaqueada dentro da unidade de saúde, por volta das 17h desta terça-feira (5), em Campo Grande.

De acordo com a assessoria do Hospital Regional, o esposo da vítima chegou ao local por volta das 16h30, horário em que ela sai do serviço, e pediu para chamá-la, dizendo que queria conversar com a esposa na entrada principal.

Quando a vítima saiu, o homem a abordou e desferiu duas facadas, que atingiram a vítima na região do abdômen e braço, fugindo em seguida em um carro de passeio.

A funcionária foi socorrida por médicos do próprio Hospital Regional e encaminhada ao Centro de Terapia Intensiva (CTI) do próprio hospital, onde passaria por procedimento cirúrgico,  mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A informação foi confirmada pelo delegado Camilo Kettenhuber Cavalheiro, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Piratininga.

Pacientes que aguardam no saguão principal do hospital testemunharam o crime e anotaram a placa do carro do suspeito, que foi repassada para a Polícia Militar (PM). Os militares fazem rondas na região em busca do rapaz.

Informações extra-oficiais são de que a mulher e o suspeito estavam em processo de separação. Uma equipe da perícia da Polícia Civil está no hospital. O diretor administrativo do HR, Júlio César Komiyama, acompanha e auxilia os trabalhos.

POSSÍVEL SUSPEITO

Durante a tarde, um homem identificado como Wilson de Lima, tentou se matar jogando o carro Celta na frente de um caminhão, na BR-262, saída para Sidrolândia. Depois do acidente, o homem esfaqueou o próprio peito e foi socorrido para a Santa Casa de Campo Grande.

Há a suspeita que o homem seria o esposo que esfaqueou e matou a vítima. De acordo com a PM, o modelo e cor do carro são os mesmos, mas não é possível afirmar que se trate da mesma pessoa. Policiais buscam testemunhas e uma equipe foi encaminhada a Santa Casa para buscar informações sobre o caso.

 

 

Correio do Estado