Covid decresce em MS, mas Campo Grande continua como epicentro com hospitais lotados e fila por leitos, diz secretário de Saúde

Ele disse que isso é resultado do decreto com medidas restritivas do governo do estado, que está em vigor até essa semana e que foi seguido por vários municípios no interior e também por causa das baixas temperaturas, o que reduziu a circulação de pessoas.

Entretanto, o secretário, afirmou que Campo Grande – que não seguiu o decreto estadual, continua sendo o epicentro da doença. A cidade é o único polo de macrorregião que tem taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid próxima a 100%, 99,72% nesta manhã.

Em Corumbá é de 95%, em Dourados de 92,99% e em Três Lagoas de 89,23%.

Além disso, Resende destacou que a maioria das pessoas na fila para a transferência a leitos clínicos ou de UTI em hospitais é da capital. São 104, na central da macrorregião de Campo Grande, sendo 96 de moradores da cidade; 2 na central da macro de Dourados e 7 na central de regulação estadual.

“É para cá que demos destinar os esforços para diminuir a doença”, em referência a Campo Grande, disse o secretário, completando que mesmo nas cidades onde ocorra o decréscimo as pessoas e o poder público não podem relaxar na implementação de medidas preventivas contra a doença.

Sobre o lote de 97,5 mil doses de vacinas da AstraZeneca que o estado recebeu neste domingo, Resende relatou que estão sendo distribuídos nesta manhã aos municípios e que a orientação é para que os imunizantes sejam todos utilizados para a aplicação da segunda dose em quem já recebeu a primeira.

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