De cada 10 sul-mato-grossenses, 1 já pegou Covid, apontam dados da SES

O total de contaminados com o vírus representa 10% da população sul-mato-grossense (ou 1 de cada 10 moradores), que, segundo a última estimativa (2020) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 2.809.394 habitantes.

A triste marcou foi atingida em um momento em que a pandemia volta a ter um agravamento no estado.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, com os registros desta quarta, a média móvel de casos novos chegou a 1.718 por dia (tomando por referência os últimos 7 dias). A segunda maior desde o começo da pandemia.

O secretário comentou em relação aos novos números que se surpreendeu com a quantidade de casos novos em Dourados. O município registrou 226, quantidade maior do que a de Campo Grande, 195.

Ele ressaltou que isso demonstra a grande circulação do vírus, principalmente nessa região do estado. Citou que a taxa de contágio que esse ano já chegou a cair para 0,95 continua crescendo e atualmente está em 1,03.

Resende afirmou que os dados indicam uma curva ascendente de casos, com crescimento exponencial da doença.

O secretário avaliou que o número de mortes, mais 29 confirmadas nesta quarta, mantém a média móvel dos últimos 7 dias em 37,6, um patamar muito alto. Lembrou que a Covid já provou a perda de 6.572 vidas no estado.

Resende alertou que a doença atingiu seu auge e que a terceira onda vem muito forte e deve superar todos os indicadores já registrados anteriormente.

Ele advertiu que todas as macrorregiões do estado estão com praticamente 100% de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) para Covid.

Também destacou que Mato Grosso do Sul tem 254 pessoas com a doença ou com a suspeita de que estão com o coronavírus aguardando transferência para leitos clínicos ou de UTI em hospitais. Somente na macrorregião de Campo Grande são 162, sendo 147 da capital.

O secretário comentou que aguarda a abertura de novos leitos de UTI já pactuados em Ponta Porã e no hospital da UFGD em Dourados. Disse que articula a abertura de mais 10 leitos de UTI em Três Lagoas e que com esse esforço o estado chega ao limite em relação a estrutura física e de profissionais. “Não tem como expandir mais”, afirmou.