Gestantes que tomaram primeira dose da Astrazeneca devem aguardar 45 dias após o parto para segunda dose

Seguindo recomendações do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde nesta quinta-feira (20.5) orienta que as gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina Covid-19 da AstraZeneca aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias pós-parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.

A Secretaria de estado de Saúde recebeu orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI), após a suspensão temporária do uso do imunizante para esse público, por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria de estado de Saúde mantém suspensa a vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades. A vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades deverá prosseguir com a vacina da Pfizer ou Coronavac.

As gestantes e puérperas pertencentes a outros grupos prioritários (trabalhadoras da saúde ou de outros serviços essenciais, por exemplo), poderão ser vacinadas após avaliação individual de risco e benefício a ser realizada em conjunto com o seu médico.

Mato Grosso do Sul aplicou a primeira dose da vacina contra Covid em 6.777 gestantes e puérperas. 3.538 tomaram a D1 da vacina da Aztrazeneca, 3.131 a vacina da Pfizer e 108 a vacina da Coronavac.

Gestantes e puérperas que já receberam a vacina da AstraZeneca devem procurar atendimento médico imediato se apresentarem, nos 4 a 28 dias seguintes a vacinação, algum desses sintomas: falta de ar; dor no peito; inchaço na perna; dor abdominal persistente; sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência; ou pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.

Os trabalhadores da saúde envolvidos na atenção pré-natal deverão estar atentos ao histórico vacinal das gestantes sob seu cuidado para fornecer as orientações adequadas. Ademais recomenda-se reforçar com as gestantes a necessidade de se manter as medidas de proteção não farmacológicas mesmo após a vacinação.

Airton Raes, SES