A cultura do milho tornou-se importante a partir da elevação do seu preço de mercado. Isso levou os produtores Brasileiros intensificaram o cultivo desta importante comodity.
Na região Centro-Oeste, principalmente, já é comum os produtores conseguirem duas safras ao ano, de verão e de inverno. Essa prática do cultivo sucessivo ou monocultura, eleva o índice de pragas e doenças, como ocorre em qualquer cultura.
A incidência de cigarrinha sempre existiu, sem danos expressivos, porém com o incremento do plantio de milho, sucessivo e escalonado, essa praga tem se tornado importante e causadora de prejuízos econômicos os produtores.
A gravidade atual da praga, motivou a criação do Comitê Técnico e Estratégico do Milho – CTEM, por iniciativa da Fundação Chapadão, em função, a princípio, da grande incidência da cigarrinha na região dos Chapadões.
Segundo a Doutora Suelen Moreira, Entomologista da Fundação Chapadão, que está debruçada sobre o assunto, a cigarrinha do milho, (D. maidis), é um pequeno inseto que se alimenta e se reproduz preferencialmente das plantas jovens.
Esse inseto é um importante vetor de doenças, chamadas enfezamentos, e em elevadas populações podem secretar uma substância açucarada, que favorece o desenvolvimento de fungos na superfície das folhas, impedindo o processo fotossintético e com isso, a debilitação da cultura.
Estudos realizados na Fundação Chapadão buscam alternativas de monitoramento e manejo, através da pulverização de inseticidas químicos, associados com biológicos, bem como estudos de comportamento da praga, nos diferentes horários do dia, buscando eficiência na tecnologia de aplicação.
Oportunamente após a conclusão dos estudos e experimentos, a Fundação Chapadão apresentará os resultados dos trabalhos com a cigarrinha aos produtores Rurais.
Fonte: Assessoria de imprensa Fundação Chapadão