Cidade Empreendedora: Atividades do eixo Educação Empreendedora iniciam nova etapa em Chapadão do Sul

Com a proposta de despertar nas crianças e adolescentes a capacidade de identificar oportunidades, ter ideias e as transformar em algo de valor para o outro, seja no âmbito financeiro, cultural ou social, o programa Cidade Empreendedora possui como uma das vertentes o eixo Educação Empreendedora. As atividades voltadas para essa área tiveram início, neste mês, em Chapadão do Sul e outros 16 municípios de Mato Grosso do Sul que aderiram a iniciativa em 2021.

O secretário de Educação de Chapadão do Sul, Guerino Perius, ressalta que a Educação empreendedora na Rede Municipal deu Ensino deu muito certo na primeira vez que o município participou do Cidade Empreendedora e seguiu como disciplina escolar posteriormente e que agora as expectativas para essa nova etapa estão muito altas.

Por meio da capacitação, os professores vão ter acesso a nove cursos independentes que expõem formas de trabalhar o tema empreendedorismo com os estudantes de acordo com a faixa etária e do ano que estão cursando. Por exemplo, com a turma do 1º ano o tema proposto para a ideia de negócios é o “Mundo das ervas aromáticas”, quando os alunos são estimulados a cultivar hábitos mais saudáveis e, além disso, propõem-se o desenvolvimento de produtos a partir dessa matéria prima, como sachês perfumados.

Segundo Priscila Veloso, gestora estadual do Programa Educação Empreendedora do Sebrae/MS, as metodologias possuem de 20 a 30 horas/aula e a orientação é que os temas sejam trabalhados com os alunos em 2 horas/aula por semana, com isso, a ação é concluída dentro de 4 meses. Como cada um dos cursos envolve a criação de produtos, a proposta é que no final do projeto seja feita uma feira com a participação de todos os estudantes e com o envolvimento da comunidade.

“Esse é o momento em que os alunos podem mostrar os produtos que desenvolveram e comercializá-los. E é importante ressaltar que, mesmo em um contexto em que o distanciamento social é necessário, a metodologia ainda sim pode ser executada. Ela pode ser adaptada às aulas remotas e, no caso da feira, há estratégias eficazes. No ano passado, por exemplo, houve uma escola que fez uma ação drive thru – antes eles divulgaram um cardápio com os produtos que iriam ser vendidos, as pessoas encomendaram e na data do evento passaram para retirar. A experiência foi bastante positiva”, ressaltou a gestora.

Além de despertar nos estudantes o interesse pelo empreendedorismo, o projeto JEPP também trabalha outros temas associados, como o estímulo e cultivo de hábitos saudáveis, produção de alimentos e práticas sustentáveis. Outro ponto importante, de acordo com Priscila é que por meio do aprendizado das crianças e adolescentes, é possível sensibilizar as famílias. “O projeto consegue mobilizar a sociedade como um todo e, através dele, podemos fazer com que o município desenvolva uma cultura empreendedora o que vai ajudar no fortalecimento dos pequenos negócios e no crescimento da cidade”, enfatizou a gestora.