Na semana passada, a equipe técnica administrativa do SAAE (Serviço Municipal de Água e Esgoto) realizou uma reunião na sede da autarquia com o prefeito de Costa Rica, Cleverson Alves dos Santos, e os vereadores Averaldo Barbosa da Costa, Everaldo Santos e Rosangela Marçal para apresentar a atual situação do sistema sanitário da cidade. A apresentação foi feita pelo engenheiro civil, de segurança no trabalho e analista em desenvolvimento de sistemas, Lucas Filgueira Neves.
O objetivo foi mostrar a realidade atual do sistema sanitário da cidade e os desafios que nortearão a autarquia com relação a novos investimentos e financiamentos. “Nós temos metas a cumprir seguindo o marco do saneamento básico. Serão necessários investimentos altíssimos nos próximos 12 anos e levantamos as dificuldades técnicas que vamos ter nos próximos dias, tanto na parte de rede coletora quanto na estação de tratamento” disse Neves.
Na oportunidade foi discutido o reajuste da tarifa da água do município, assunto que está sendo debatido pelo Conselho de Saneamento e por membros da sociedade, em busca de soluções e sem onerar a população.
O engenheiro também expôs à situação dos14 poços artesianos do Município que estão irregulares junto ao IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), ou seja, com outorgas provisórias e precisam de permanentes. “Só temos dois poços que se encontram em fase de regularização. Será necessário contratar um geólogo para fazer esse procedimento” salientou Neves.
Durante a reunião também foi reivindicada ao prefeito e aos vereadores, a regularização da autarquia perante às leis regulamentadoras de segurança e saúde dos trabalhadores para resguardar o SAAE de quaisquer ônus jurídicos. O documento que foi assinado pelos chefes do Executivo e Legislativo.
“Estamos reunindo a autarquia e os poderes Executivo e Legislativo para analisar a situação, debater e encontrar uma solução. Temos até 2033 para regularizar com as adequações necessárias, o que nos remeterá a um saneamento de nível mundial, algo que no país a maioria dos municípios não dispõe” concluiu o engenheiro.
Novas reuniões serão realizadas nos próximos dias, apontando as principais medidas a serem tomadas em curto, médio e longo prazo.