Na noite de ontem um grupo de professores do município de Chapadão do Sul, vestidos de preto e com cartazes, participaram da ultima sessão do Legislativo, em busca de apoio contra a redução dos seus salários por parte do prefeito municipal.
O grupo professores que são contratados, sem poder contar com o apoio do Sindicato e sem ter direito e voz nas decisões da administração, estão revoltados com o novo edital do processo seletivo do município, que reduz o salário de R$ 1.600.00, para R$ 900.00, bem como a carga horária. Desta forma, o professor terá menos tempo para fazer avaliações, elaborar plano de aula, de provas e atender pais e alunos.
Os professores querem uma equiparação salarial com os demais, como nos anos anteriores. O novo edital e o contrato trás grande perdes para os professores, que se sente desmotivados para irem às salas de aulas.
O novo salário elaborado pelo prefeito municipal, esta sendo comparados pelos professores, igual ou até menor que de muitas domésticas, da cidade.
Os vereadores se mostraram preocupados com o fato e prometeram tentar encontrar uma solução. Os professores realizaram um abaixo assinado e apresentaram um requerimento apontando irregularidade no edital. Caberá agora aos vereadores, Tânia Francine, Wagner Teacher e Abel Lemes, membros da comissão de educação do legislativo analisar e apresentar o parecer.
A presidente do Legislativo, vereadora Sônia Maran, alegou que a medida do Executivo é meramente politiqueira, já que falta de dinheiro não é, porque o pagamento vem do FUNDEB e ele teve um aumento em torno de R$ 1 milhão de reais.
Para os professores, o que a prefeitura esta fazendo e a desvalorização da classe e ao mesmo tempo desmotivando o professor do município, que terá que buscar outras fontes de recursos para poder se manter.
“Como que o prefeito e a secretária de educação vai querer ter um ensino de qualidade, se eles não valorizam o educador. O professor perde a vontade de se dedicar, na sala de aula, porque ele sabe que sua renda não será suficiente para se manter. Veja bem, quem não tem residência própria, não terá condições de se dedicar somente a sala de aula, terá que buscar outra fonte de recurso, para poder pagar aluguel, água, luz e suas despesas. Com isso, quem perde e o aluno. Porque que nas administrações passada, tudo funcionou corretamente e somente nessa administração é que está errado, que é ilegal? Como explicar então que todas as contas das administrações passadas foram aprovadas? Alguma coisa muito estranha esta acontecendo nessa administração”. Indagação feita por uma das professoras presente na Câmara.
Com relação ao sindicato, elas o mesmo não se manifestou em favor da classe. As professoras alegam que o presidente é amigo intimo do prefeito e o advogado é defensor das causas do prefeito.
Sobre os boatos de que eles estariam sendo ameaçados de ficarem sem aulas, sem contratados, os professores preferiram ficar calados, deixando um ponto de interrogação no ar.